01/12/2007 - 0:00
Novidades da BMW
Depois de anunciar o lançamento do Série 1 em versão cupê já para o ano que vem, a BMW mostra agora mais duas novidades. O Série 1 conversível terá os mesmos motores dos Série 3: a versão 128i com um seis cilindros em linha de 233 cv e a versão 135i, com o mesmo seis cilindros 3.0 biturbo do 335i, que avaliamos na edição de setembro. A julgar pelo desempenho do 335i, o menor dos BMW será um foguete! Mas, mesmo assim, deve andar atrás do novo M3 Sedan, variação do M3 Coupé que mostramos na edição de junho. Equipado com um V8 de 420 cv, terá todo o luxo e esportividade do cupê, mas com quatro portas e um pouco mais de espaço. Os fãs de esportivo estão aguardando ansiosamente o lançamento e a vinda deles ao Brasil.
“Para todas as jogadas da Fiat, temos planos de defesa e ataque”
Cledorvino Belini, presidente da Fiat do Brasil e diretor superintendente da Fiat Automóveis para a América Latina, no lançamento do Siena 2008.
Ele comparava a indústria automobilística com um jogo de xadrez, e queria mostrar que a marca está pronta para encarar os desafios do mercado.
O “NOVO FUSCA”
No Salão de Frankfurt, a VW apresentou um carro que pretende ser um novo marco na história da montadora, como foi o Fusca no passado. O VW Up!, com 3,45 m de comprimento, terá motor traseiro inovador, de dois ou três cilindros, e pretende ser um carro barato e econômico (deve fazer até 28 km/l). Com forte preocupação ambiental, ele indica no painel o quanto está emitindo de CO2 , conforme o modo de dirigir do motorista. Na Europa, principal alvo da VW, o pequeno terá quatro lugares e vai competir com Smart e Fiat 500. Mas já se planeja uma versão para os mercados emergentes, como o Brasil, com cinco lugares, maior entreeixos e menos sofisticação, que será vendida por 6.000 euros (algo em torno de R$ 15 mil). Ainda é um conceito, mas, uma vez decidida a sua produção, o carro fica pronto em cerca de 30 meses. E sua plataforma seria usada para toda uma nova família de carros pequenos.
O painel do pequeno VW avisa o quanto o modelo está emitindo de CO2, de acordo com o modo de condução do piloto
Poluição alarmante
Dois estudos preocupantes foram divulgados recentemente. O primeiro, da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), mostra que 37% dos veículos do Estado de São Paulo possuem catalisadores que não funcionam como deveriam, aumentando a emissão de poluentes. Já o Programa Inspeção Veicular Gratuita avaliou 2.111 carros na capital de São Paulo e detectou que 23% dos veículos da cidade poluem acima do que permite a lei. Segundo o estudo, se a inspeção veicular obrigatória já estivesse em vigor, 47% dos veículos da cidade seriam multados por alguma irregularidade. É o preço a se pagar para ajudar a salvar o planeta…
VIAGEM dos sonhos (para poucos)
sonhou em dirigir uma Ferrari, uma nova oportunidade: a agência Vivere Viagens oferece um pacote turístico de oito dias pela região da Toscana, na Itália, com saídas agora em novembro. É possível escolher o modelo (F360, F430 ou oScaglietti) e curtir a viagem. Além do aluguel do carro, seguro e combustível, o pacote inclui passagens aéreas,hotéis cinco estrelas e almoços e jantares em restaurantes de luxo, aulas de culinária e até passeio de balão. Infelizmente, este é um sonho para poucos: a semana “de rei” custa 14.999 euros (ou cerca de R$ 40 mil).
SENTRA atravessa as Américas
Na última semana de setembro, o jornalista Paulo Rollo e a fotógrafa Jeanne Lock saíram com um Nissan Sentra da fábrica de Aguascalientes, no México, onde ele é produzido (inclusive os modelos vendidos aqui no Brasil, que são importados de lá). Eles terão que atravessar 17 países e percorrer cerca de 30 mil quilômetros, em um total de 100 dias de viagem, até alcançarem seu destino, em janeiro de 2008: a fábrica da Nissan em São José dos Pinhais, Paraná. Toda a aventura pode ser acompanhada no site www.sentra3americas.com.
Claudio Afif Domingos Diretor vice-presidente da Indiana Seguros
O governo quer obrigar todos os carros fabricados no Brasil ou importados a serem equipados com rastreadores via satélite. Criouse uma grande polêmica a respeito do assunto. MOTOR SHOW foi perguntar a Claudio Afif Domingos, diretor vice-presidente da Indiana Seguros, o que ele acha da nova lei.
O sr. é a favor da obrigatoriedade dos rastreadores nos veículos a partir de agosto de 2009?
R: Sou totalmente contra.
Qual é o custo atual e qual deve ser o custo mensal, com a nova lei, para o consumidor que ativar o serviço de rastreamento e bloqueio?
R: Os preços dos produtos mais sofisticados são de R$ 500 a R$ 800 pela compra do aparelho e mensalidades de R$ 80 a 100. No entanto, a massificação da colocação obrigatória deveria diminuir esses preços quase à metade.
Com a instalação na linha de produção, ficará mais fácil para os bandidos desativarem o dispositivo?
R: A forma aleatória como são instalados os aparelhos pelas empresas especializadas onde nem o proprietário sabe o local, contribuem para a eficiência dos dispositivos. Também a incerteza do ladrão sobre se há ou não dispositivo instalado, além de preservar a integridade do cidadão, contribui no sucesso da recuperação do auto. As montadoras terão um único lugar para a instalação, pois funcionam em linha de montagem. No começo, poderá haver transtornos para os meliantes pelo tempo e risco de desativarem o sistema, coisa que deverão dominar com o passar do tempo, tornando o sistema inócuo.
Há risco de aumento de seqüestros relâmpago?
R: Sem dúvida, principalmente nos grandes centros. Por outro lado, cidades pacatas do interior, norte e nordeste, onde os índices de furtos e roubos de autos são baixos, poderão virar alvos de ladrões por saberem que os moradores desses locais não ativam o sistema, apesar de pagarem o aparelho quando da compra do veículo.
Os ladrões podem bloquear o sinal do rastreador?
R: Depende do rastreador. Os primeiros do mercado, por exemplo, podiam ser bloqueados com papel de alumínio. Os de hoje necessitam, antes de tudo, ter seus lugares de instalação descobertos e depois desativados.
Os seguros de carro vão ficar mais baratos?
R: Em tese poderiam ficar, pois hoje já se concedem descontos nos prêmios de quem instala o sistema, mas como falei anteriormente, locais pacatos onde o preço do seguro é baixo poderão ficar caros.
O sr. considera mais válida a obrigatoriedade de instalação de itens de segurança ativa e passiva (airbags, ABS e ESP)?
R: Sem dúvida, pois estes itens preservam a integridade do cidadão. Mas como isso depende mais das montadoras e do preço final do veículo, não são passíveis de lobby.