26/08/2025 - 17:20
Após o anúncio revelando quais pilotos comandarão os carros da Cadillac em sua estreia na Fórmula 1, Sergio Pérez afirmou não ter “nada a provar” e só querer voltar a “gostar de correr” com seu retorno. Com 35 anos, Checo não compete desde que foi dispensado pela Red Bull no final de 2024 e teve seu contrato rompido com dois anos de antecedência.
Neste terça-feira, 26, o atleta comentou sobre sua empolgação com o novo projeto que contará com Valtteri Bottas ao seu lado.
“Meu principal objetivo é me divertir novamente. Quero voltar a me divertir e esse projeto me traz de volta esse entusiasmo. Não podia me dar ao luxo de deixar o esporte da forma que deixei, sabe, e é por isso que estou voltando com essa nova iniciativa”, disse Pérez aos repórteres em uma chamada de vídeo com Bottas ao lado.
+ F1: qual o histórico de Bottas e Checo, pilotos escolhidos pela Cadillac
+ Por que a Cadillac descartou o brasileiro Drugovich e confirmou Bottas e Pérez?
Checo terminou a temporada anterior 285 pontos atrás do companheiro de equipe, o tetracampeão Max Verstappen, e foi o único atleta das quatro principais equipes a não vencer uma corrida. Este ano, Verstappen teve mais dois companheiros, Yuki Tsunoda e Liam Lawson (Racing Bulls) – até o momento o holandês marcou 187 dos 194 pontos conquistados pela RBR em 14 corridas.
“Quando você vê a quantidade de pontos que eles marcaram [seus substitutos]… Acho que não tenho nada a provar nesse sentido”, declarou Pérez.
Sem rivalidade entre os companheiros

Ainda na conferência, Bottas disse que não haverá rivalidade entre ele e Checo e reafirmou o compromisso de ambos em garantir um bom lançamento da 11º escuderia .
“Estamos aqui para trabalhar juntos. Não precisamos provar nada um para o outro. Respeito o Checo, sei que ele me respeita, então estamos juntos nisso e realmente tentando levar a equipe adiante e dar tudo de nós para a equipe”, disse o ex-piloto da Sauber, que tem 10 vitórias na carreira e um vice-campeonato mundial pela Mercedes.
Valtteri completou dizendo que já estava conversando com o diretor da Cadillac, Graeme Lowdon, há cerca de dois anos sobre a possibilidade de fazer parte do projeto e reconheceu que havia “uma montanha de trabalho a fazer” com um início provavelmente difícil.
“Mas não estamos lá para ficar na parte de trás, não queremos terminar em último e acredito que, com essa estrutura e esse grupo, essas pessoas, não há razão para não conseguirmos acelerar o ritmo e ter algum sucesso”, acrescentou.