O reservatório de partida a frio do motor 1.8 flex adota a mesma solução inaugurada pelo Livina e fica fora do cofre do motor, em frente ao vidro

A Nissan sabia que o único jeito de aumentar sua participação de mercado era oferecendo versões bicombustíveis de seus produtos. Pois bem, o recém-chegado Livina já nasceu como flex, tanto o 1.6 quanto o 1.8. Agora foi a vez de o hatch Tiida ganhar a tecnologia. O modelo tem boa aceitação de mercado principalmente por seu preço atrativo e pelos seus predicados, como o bom motor 1.8 16V e o câmbio manual de seis marchas (quatro marchas para a versão automática), e pelo seu generoso espaço interno.

Importado do México – por isso, com isenção do imposto de importação – e com projeto relativamente novo (foi lançado no Japão em 2004 e depois, aos poucos, foi ganhando espaço no mundo, chegando por aqui em 2007), o Tiida agrada bastante com seu motor 1.8 16V (125/126 cv gasolina/álcool, respectivamente) agora adaptado para consumir também nosso álcool, mas ainda fica abaixo da capacidade real proporcionada por sua configuração de 1,8 litro e 16V.

O motor trabalha com folga, já que sua taxa de compressão é de baixos 9,9:1, o que limita a performance. Se um baixo consumo de combustível não é o ponto forte do Tiida (no uso diário o consumo de álcool oscilou entre 6 e 7 km/l na cidade e 8 e 10 km/l na estrada), seu desempenho é bem satisfatório, permitindo ao hatch da Nissan boa agilidade no trânsito urbano e ultrapassagens rápidas e seguras na estrada. Os preços dos flex 2009 vão oscilar entre R$ 51.890 (S manual seis marchas) e R$ 60.780 (SL automático). Uma boa opção de compra.

 

TIIDA FLEX SL R$ 60.780