Quem acompanha Fórmula 1 no Brasil passou a assistir uma transmissão diferente na televisão. Os direitos, que até então eram da TV Globo, foram adquiridos pela Band em 2021, que repaginou o produto. Para os fãs que talvez pudessem estranhar a mudança, a primeira temporada transmitida pelos Saad foi um sucesso.

Para se ter uma ideia, a nova ‘casa’ da competição no País liderou a audiência na última corrida da temporada em 2021. Segundo dados revelados pela emissora e divulgados pela Veja, a média na Grande São Paulo ficou em 5,8 pontos, com pico de 7,3 das 10h03 às 11h34. Na mesma faixa, a Globo havia marcado 5,5 de média, seguida por Record e SBT, com 3,9 e 3,5, nesta ordem.

Além do experiente jornalista e comentarista Reginaldo Leme, com atuação há mais de 50 anos na cobertura automobilística, a alma das corridas pela televisão está na voz de Sérgio Maurício Droge – que ficou até de pé narrando as últimas voltas da corrida que consagrou Verstappen como campeão da temporada passada (Assista abaixo).

O profissional estava na Globo, onde ficou por 29 anos. Mas aceitou o convite para ser o narrador principal no novo canal da F1, após a direção do Grupo Bandeirantes comprar os direitos.

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Qual o motivo do sucesso na Band?

Para Sérgio Maurício, as corridas ganharam uma nova cara na TV paulista e com imersões para quem quer saber de tudo o que está acontecendo dentro da competição.

“O sucesso da F1 na Band se dá pelo modo que a empresa trata esse produto, dando total apoio jornalístico, comercial, logístico e abertura na grade de programação para a difusão e repercussão dos acontecimentos que envolvem a F1. O sucesso da equipe é resultado desse tratamento da empresa ao produto”.

Segredos de Sérgio Maurício para a narração

Para narrar não é só chegar e soltar a voz, é necessária uma preparação. “O envolvimento é total. Muita pesquisa e leitura são necessárias para que o conteúdo possa ser exposto e bem assimilado pelo telespectador”, conta.

E completa: “O narrador esportivo é um meio entre o esporte e o telespectador. Quanto mais informação, emoção e  principalmente isenção nós tivermos na transmissão com certeza ajuda na comunicação com o publico”.

No capricho, no capricho! – como surgem seus bordões?

Além do já conhecido bordão “No capricho, no capricho”, o narrador trouxe para perto os pilotos da Fórmula 1, como o Lewis Hamilton, que virou o “Patrão”.

“Os bordões surgem de situações cotidianas, ou de momentos de espontaneidade que ocorrem na transmissão. São uma forma de aproximar o público dos ídolos. Então tento observar algumas características dos personagens e aproximá-los do publico”.

Parceria Reginaldo Leme e Sérgio Maurício

Foto: Divulgação/Band

“O Regi é um dos maiores conhecedores da historia da F1. Detentor do anel do Clube dos 500, pessoas que já foram a no mínimo 500 GPs ou mais recebem essa honraria. Sendo assim estar ao seu lado é motivo de orgulho e alegria porque além de ser esse jornalista fantástico é uma pessoa doce, de fino trato e sensibilidade apurada. Eu tenho enorme satisfação em tê-lo como amigo particular”.

O dia que foi proibido de assistir F1, quando era criança

Uma das curiosidades da F1 em sua vida é que, em 1973, o pai de Sérgio Maurício o proibiu de assistir Fórmula 1, depois do acidente de Roger Williamson no GP da Holanda.

“Eu tinha dez anos na época e depois de três GPs seguintes a esse acontecimento eu fui à casa do meu tio assistir as corridas. Ele percebeu que era inevitável e permitiu que eu voltasse a ver em casa numa pequena TV preto e branco que tínhamos na época”.

Palpite para a temporada

Quem vai ganhar em 2022? Ferrari, Red Bull, Mercedes? Leclerc, Verstappen ou Hamilton?

“Está no inicio, ainda mas pelo que a Ferrari vem fazendo e o novo regulamento, Mercedes e Red Bull terão a companhia dos italianos na disputa da temporada 2022.

Foto: Divulgação/F1

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