(Nota da Redação: Reportagem publicada originalmente na edição de fevereiro da Motor Show, antes do Salão de Genebra)

Depois de uma ausência de quase duas décadas, o BMW Série 8 – que em dezembro passa a ocupar o topo da gama da marca – terá tudo para disputar mercado em pé igualdade com os concorrentes mais temidos, como o magnífico Mercedes-Benz Classe S Coupé. No lugar do V12 de primeira geração, no capô vão bater um V8 e um 6 cilindros em linha. E pela primeira vez haverá uma versão conversível.

1 – POTÊNCIA GARANTIDA
Aposentado o V12 de seu ancestral, o novo Série 8 herdará os motores do Série 6 Gran Coupé – tanto o 6 cilindros em linha 3.0 turbinado a gasolina quanto (na Europa, mas não aqui no Brasil) o diesel V8 4.4 twin-turbo. A transmissão é a conhecida ZF de oito velocidades, e a tração é traseira nas versões de entrada e integral nas mais caras.

2 – SEM EXAGEROS
A versão de produção renuncia a alguns elementos mais disruptivos do conceito apresentado em maio do ano passado. O “duplo rim” da grade se mantém baixo, dando a impressão de que o capô é maior.

3 – ESCULTURAL
Poucas linhas, com superfícies muito bem definidas e volumes esculpidos resultam numa silhueta baixa e afiada. A segunda geração do Série 8 usará todos os elementos-chave de um cupê esportivo.

A família terá também o M8, com o V8 do M5 recalibrado, e o cabrio (Ilustração: Marcelo Poblete (Quattroruote) )

4 – MAIS OPÇÕES
O primeiro Série 8, comercializado entre 1989 e 1999, nunca teve versão M e nem mesmo uma conversível: desta vez, ambas vêm para enriquecer a gama.

5 – CAPOTA DE LONA
O teto com acionamento elétrico obrigou a BMW a aumentar a traseira. A versão conversível do Série 8 vai estrear poucos meses após o cupê.

Interior: foco no “piloto”

Tudo no Série 8 é focado na experiência ao volante. O interior não é exceção, a julgar pela foto acima, do conceito exibido no ano passado. Deve ter inovações na interface homem-máquina, como controles por gestos. A personalidade esportiva é expressa por meio do console alto e da posição de dirigir baixa. Já os acabamentos terão fibra de carbono e alumínio polido à mão. Isso deve ser mantido no modelo definitivo, assim como o botão do iDrive – enquanto é menos provável que sobreviva à produção em série o pomo da alavanca de câmbio de cristal Swarovski.