11/11/2025 - 13:26
Agora sim: habemus Nova Hilux! A picape renovada estreou oficialmente na Ásia, trazendo boas evoluções mecânicas, visuais e no pacote de equipamentos e tecnologias. Na realidade, apesar de ser tratada como geração inédita, essa Nova Hilux é uma profunda reestilização da geração atual, apresentada mundo afora há cerca de 11 anos. E, sim, ela virá ao Brasil…
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Como é a Nova Hilux?
Nessas mudanças, a Hilux adota traços mais marcantes e retos, alinhando-se à identidade visual de outras picapes da Toyota, como a Tacoma vendida nos Estados Unidos. Há uma nova dianteira, de aparência mais robusta, além de laterais atualizadas com rodas e frisos redesenhados, bem como um degrau inédito de acesso à caçamba. Na traseira, chamam atenção as lanternas, o parachoque e a tampa da caçamba, todos inéditos.
O interior revela semelhanças com a nova geração do SUV Land Cruiser. Isso indica a presença de telas maiores para o painel e a central multimídia, além de um console central mais alto e uma cabine que, no geral, transmite uma sensação mais robusta. É bacana notar a grande quantidade de botões físicos espalhados pelo interior, mostrando que a Toyota mantém um pezinho tradicional na picape.
Híbrida e elétrica
Uma das grandes novidades é a confirmação de versões híbridas e totalmente elétricas para a Nova Hilux. Além disso, a carroceria de cabine dupla passa a estar presente na maioria da linha, deixando as opções de cabine simples apenas para as versões de entrada, dedicadas ao uso profissional.
O foco principal dessa estreia foi na versão totalmente elétrica. Ela tem dois motores elétricos, um em cada eixo, resultando em 195 cv de potência combinada e tração nas quatro rodas. Chama atenção o tamanho diminuto das baterias de tração, com cerca de 59 kWh de capacidade, proporcionando mais de 300 km de autonomia, segundo a marca. Hoje, até mesmo SUVs elétricos costumam apostar em baterias maiores.
De qualquer forma, a Hilux EV segue com tração 4×4, ampla capacidade off-road, e promete carregar até 715 kg de carga “no lombo”. Quanto a capacidade de reboque, são até 1.600 kg com freio, números interessantes considerando sua proposta de eletrificação. Mas, a picape da Toyota não será só elétrica…
Turbodiesel e até hidrogênio
O motor 2.8 turbodiesel de quatro cilindros que conhecemos hoje vai continuar movendo a Hilux. Passará por atualizações e ganhará a tecnologia híbrida-leve (MHEV), tudo em prol de consumir menos diesel e poluir menos o ar. Os números atuais (204 cv e 51 mkgf no mercado brasileiro) tendem a mudar, e, em algumas regiões do mundo, ele terá a companhia de outras opções de propulsão, como um 2.7 a gasolina, ou mesmo versões movidas a hidrogênio, tecnologia que a Toyota já explora com o Mirai.
Novos conteúdos
No pacote, ela deve receber, finalmente, direção com assistência elétrica. Além disso, são esperadas mais tecnologias de assistência à condução, multimídia de última geração com 12,3”, painel de instrumentos digital com 12,3”, atualizações de sistema remotas, entre outras modernidades.
Vendas em dezembro…na Europa
Segundo a Toyota, suas vendas na Europa devem começar ainda esse ano, em dezembro. Ao que tudo indica, a versão 100% elétrica virá antes, nas especificações já divulgadas, com as opções turbodiesel e 2.7 a gasolina vindo depois. E, sim, em alguns mercados ela vai continuar mantendo transmissão manual, rodas de ferro, cabine simples e interior enxuto, servindo como uma bela ferramenta de trabalho.
Brasil: quando?
A Toyota sabe que o mercado brasileiro é importante para a Hilux. Portanto, não deve demorar tanto assim para apresentá-la na América do Sul, onde continuará sendo feita na Argentina. É possível que a marca japonesa apresente a sua caminhonete renovada por aqui ainda no primeiro semestre de 2026, mas o início de produção na região, bem como as vendas, devem demorar um pouco mais: possivelmente entre final do próximo ano e início de 2027. É esperar para ver…
