Uma das estrelas do Salão de São Paulo, em outubro, o Jeep Renegade começa a sair das linhas de produção da nova fábrica da Fiat Chrysler, em Pernambuco, no início do ano que vem. Ele vai brigar com Ford EcoSport,  onda Vezel (que estreia na mesma época) e outros modelos do segmento (leia mais na página 52). Em uma apresentação estática do carro nos EUA, conversamos com Phil Jensen, engenheiro responsável pelo  desenvolvimento do SUV – e ele revelou interessantes novidades.

No Brasil, a versão de entrada terá o motor 1.8 E.torQ ex de 132 cv. “O 1.6 E.torQ não é su ciente para o Renegade”, avalia Jensen. Esse motor será associado, inicialmente, apenas ao câmbio manual de cinco marchas. Ou seja: pelo menos a princípio, o modelo não terá versão automatizada Dualogic.
 
? Quem quiser a versão automática  a gasolina terá essa opção com o moderno câmbio de nove marchas da alemã ZF. Essa transmissão será associada ao moderno motor Tigershark MultiAir 2.4 de 184 cv, o mesmo usado no Chrysler 200 (leia mais na página 48).

? Diferentemente do que se tem cogitado, teremos, sim, uma versão a diesel no Brasil. Os sistemas eletrônicos off-road Jeep Active Drive Low e Selec-Terrain conseguem simular uma caixa reduzida. Assim, o carro, a exemplo do Land Rover Freelander, deve se encaixar nas exigências de nossa legislação para carros a diesel. Essas versões fora de estrada, batizadas Trailhawk, usarão o motor 2.0 Multijet de 170 cv, o mesmo que será utilizado na picape média da Fiat. Serão associadas duas opções de transmissão: automática de nove marchas ou manual de seis.

? O engenheiro garante que o modelo produzido em Pernambuco será “95% igual” ao carro produzido na Itália e destinado aos americanos, que vimos no campo de provas da Chrysler em Chelsea (Michigan). Em seguida, porém, Jensen a rma que pode trocar o magnésio usado em alguns elementos do carro por alumínio ou ferro, devido à di culdade de encontrar fornecedores locais. “Mas não cortaremos custos, não haverá redução de qualidade”, explica.