11/09/2025 - 7:00
Agora em 2025 o Clio completa 35 anos de vida, dividida em cinco gerações. Por aqui, tivemos a primeira e a segunda, que durou até seu final de vida no mercado nacional, que deu-se no comecinho de 2017. Com a chegada do Kwid e popularização do Sandero, a Renault preferiu encerrar sua história nacional por ali…
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Clio foi líder de vendas na Europa em 2025
Mas, enquanto isso, ele segue firme e forte na Europa. Ganhou, inclusive, uma geração há poucos dias no Velho Continente, com motorização turbo a gasolina ou híbrida. Por lá, vale falar, o Clio ainda é um carro muito relevante: conseguiu ser o mais vendido na Europa no primeiro semestre de 2025.
Como é a nova geração do Clio?

Com ares bem mais modernos, e agressivos, esse Novo Clio lembra até mesmo alguns BMW esportivos com a dianteira invocada, com grandes tomadas de ar e partes em preto brilhante. As linhas laterais e traseiras, por sua vez, evocam o parentesco com o Megane E-Tech, com o qual essa nova geração compartilha a linhagem da plataforma modular CMF (porém, claro, em outra especificação e tamanho).

No tamanho, ele cresceu bastante, e já briga nas dimensões com o Kardian, SUV pequeno que temos aqui no Brasil. São cerca de 4,11 m de comprimento, 1,77 m de largura e entre-eixos de quase 2,60 m. Outro digno de SUVs é o tamanho do porta-malas: são 391 litros, conforme divulgado pela Renault. No geral, ele adota uma queda mais acentuada do vidro traseiro, lembrando um coupé. Combina com a maçaneta traseira embutida na coluna, como acontece no Honda HR-V.
Além do espaço interno ampliado, essa geração passou a trazer um interior também “à lá Megane E-Tech”, com volante mais quadrado (com bordas arredondadas), painel alto, instrumentação digital e multimídia unidos numa só peça (10,1”), e linhas gerais mais agressivas. Isso, claro, para as versões mais caras do hatch compacto, a exemplo da Esprit Alpine das fotos, com proposta esportiva, rodas aro 18 e interior exclusivo.

Pegada esportiva
Ela, inclusive, é a mais apimentada da linha: acelera de 0 a 100 km/h em pouco mais de 8 segundos. Seu powertrain vem emprestado da geração anterior, porém foi aperfeiçoado: é híbrido convencional (HEV), com motor 1.8 a gasolina e dois propulsores elétricos, totalizando 160 cv de potência. Além disso, a Renault ainda acena para bastante economia de combustível, e autonomia superior a 1.000 km.

Essa configuração mais eficiente, tanto em desempenho quanto em consumo, usa uma transmissão dedicada de duas velocidades, mais ou menos como a que equipa os GWM Haval H6 vendidos no Brasil. Fora ela, ainda há uma mais mansa com um pequeno motor 1.2 turbo de três cilindros, que pode beber só gasolina (115 cv e 19,4 mkgf), ou gasolina e GNV (120 cv e 20,4 mkgf), dependendo da versão.
Transmissões de Kardian
A opção a GNV usa só um câmbio automatizado de dupla embreagem e seis marchas, porém a 1.2 turbo só a gasolina pode ser associada também a uma transmissão manual de seis velocidades. Lembrou de alguém? Pois é! São as mesmas caixas que equipam o Renault Kardian nacional (MT6 ou DCT).
A Renault está apostando todas as suas fichas nesse novo carro. Segundo a marca, ele tem tudo para ser um sucesso igual (ou ainda maior) junto a clientes convencionais, frotistas, fãs do hatch ou mesmo novos motoristas, que buscam um modelo pequeno, fácil de guiar, moderno, econômico e versátil. Deu saudades do Clio por aí também?