Atualmente usado pela picape média da Ford, o nome Ranger já fez parte da relação de marcas da concorrente General Motors. Entre os anos de 1968 e 1978, o grupo automotivo americano vendeu, inicialmente na África do Sul e depois na Bélgica e Suíça, um modelo sob a denominação “GM Ranger”.

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A história não é muito clara. Uma das versões é que a marca Ranger surgiu como uma solução de emergência. A filial sul-africana da General Motors produzia carros sob as várias marcas da GM na época e no final dos anos 1960 trabalhava em um novo produto, que repetia a fórmula do brasileiro Chevrolet Opala e combinava uma carroceria modificada de Opel Rekord C com os motores Chevrolet.

O plano era lançar o novo modelo como um Vauxhall. Mas com as vendas da marca britânica em baixa, a rede de concessionários protestou e a General Motors mudou os planos. O carro seria vendido como um Ranger, o “Carro da África do Sul”.

Curiosamente, o modelo era vendido nas concessionárias do país junto do Opel Rekord C, que na África do Sul também estava equipado com os mesmos motores Chevrolet de quatro cilindros. No seu país de origem, a marca Ranger durou apenas até 1973, quando a General Motors passou a usar a marca Chevrolet para os seus produtos locais.

RANGER EUROPEU

Em 1970, a General Motors avaliou que o carro sul-africano era o modelo ideal para complementar a linha de produtos da Vauxhall na Europa e passou a produzir uma variação local do Ranger na Bélgica e Suíça.

Diferente da África do Sul, o Ranger europeu mantinha a linha de motores originais do Rekord C, recebendo apenas as mudanças estéticas, e até ganhou uma segunda geração, inspirada no Rekord D. Mas não durou por muito mais tempo. Seguiu em linha até 1975 (Suíça) e 1978 (Béigica), quando a GM decidiu oferecer apenas o produto da Opel nos dois países.

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