CHEVROLET OMEGA R$ 145.882

O novo Omega cresceu como um todo: mais comprido, largo, com porta-malas maior e com uma distância entreeixos mais generosa. Ficou maior e mais espaçoso para melhorar seu grau de competitividade com relação aos concorrentes, os luxuosos importados vendidos na faixa entre R$ 130 e R$ 160 mil.

E realmente as novas medidas o colocam como o grandão do segmento, formado por Passat, C5 V6, 407 V6, Accord V6 e Camry V6. Além das maiores dimensões, o carro produzido pela Holden, subsidiária da GM na Austrália, tem também o motor mais potente entre os rivais: 254 cv e um torque de 35,7 kgfm que aparece a 2.600 rpm e permite respostas vivas ao comando do acelerador, apesar de seus 1.770 kg.

Nessa nova versão, o Omega ficou mais completo nos itens referentes à segurança: o controle de estabilidade e os airbags laterais são equipamentos de série. Mas nem tudo são maravilhas. O novo design do carro é muito conservador e os contornos que abrigam as rodas dianteiras são exagerados com relação às linhas da carroceria. Além disso, quem vai sentado no banco traseiro reclama – apesar do abundante espaço para as pernas – que o assento é muito baixo, o que dá uma desagradável sensação de visão exterior limitada. Claro que esses detalhes desaparecem ao volante: com uma boa resposta ao comando do acelerador, ele chega a ser até econômico: é fácil fazer mais do que 10 km/l na estrada. Por menos de R$ 146 mil, é uma opção considerável no segmento.

CONTRA PONTO

Não concordo com as críticas feitas pelo Douglas em relação ao design do Omega. Acho o carro muito bem resolvido esteticamente. Aquilo que ele considera exagero eu acho que é justamente o que dá a ele a robustez que um automóvel desse segmento precisa ter. Mas não sei se o compraria. Não gosto muito do acerto da suspensão do Omega e, nesta categoria, há outras opções que me agradam mais. Camry e o Accord, por exemplo, acho que são mais interessantes no conjunto. De qualquer forma, pelo que oferece e pelo que custa, é sim um bom negócio.

Ana Flávia Furlan | Chefe de Reportagem

Com relação ao design do carro, fico com a Flávia. Esta nova geração não é perfeita, mas já ficou muito melhor que a anterior, que não me agradava nem um pouco. O sistema de entretenimento com DVD no teto e no painel e fones de ouvido sem fio é muito legal, mas não me convenceria a comprar o carro: pode ser instalado em qualquer modelo. O problema principal não está no Omega, mas nos rivais dele. Além do Camry, que considero muito superior, do Accord e do Passat, também excepcional, o Chrysler 300 C não custa muito mais, e vem com um poderoso V8. E estão chegando às lojas os novos 300 C com motor V6, por menos que o Omega – R$ 139.900 – mas com muito mais estilo.

Flávio R. Silveira | Repórter

Esta nova geração, além de estar maior em dimensões, ficou mais bem equipada. O carro oferece diversos itens de segurança e conforto, como o controle de estabilidade e o DVD, por um preço bem atraente. Mas o design não convenceu a todos