01/01/2012 - 0:00
DESTAQUE 2012 – GERAL NACIONAL
RENAULT DUSTER
A Renault, quem diria! Há alguns anos, a marca francesa tinha poucos produtos que se destacavam no mercado nacional. O Mégane era um bom sedã, mas vendia mal. A rigor, o Clio era seu único modelo realmente forte da montadora. Mesmo assim, cava longe quando o assunto eram unidades emplacadas. Até que chegou a salvadora plataforma B0. Vinda da romena Dacia, essa base foi projetada para a construção de carros baratos e espaçosos. Seu primeiro fruto, o Logan, era feioso, mas e ciente e já fez o consumidor voltar a prestar atenção à marca. Depois veio o Sandero, criado pelo centro de design da Renault, na época, recém-inaugurado no Brasil. O tiro foi certeiro. O carro virou sonho de consumo no segmento de compactos e a marca começou a se reerguer. Agora, lança o Duster. A base é a mesma, mas resultou em um carro com pegada de SUV, espaço interno maior que o dos principais rivais e ótimo custo-benefício. Até o design, criticado por alguns, deu certo. Ele lembra o Nissan XTerra e dá robustez ao produto.
DESTAQUE 2012 – GERAL IMPORTADO
RANGE ROVER EVOQUE
Quando a Land Rover apresentou o belo e delicado conceito LRX, em 2010, poucos acreditavam que ele seria, de fato, aproveitado na linha de produtos da marca. A fabricante inglesa sempre apostou (com sucesso), em modelos sisudos, brutos, que mostram, pelas linhas da carroceria, todo o seu potencial off-road. Sempre foi assim e sempre deu certo. Um Land Rover de design fluido e urbano poderia não agradar aos seus tradicionais consumidores. Mas quem disse que o LRX era para eles? A marca estava, na verdade, tentando se modernizar e atrair o público mais jovem e antenado, para o qual o visual tem apelo fundamental na decisão de compra. Mas eles apostaram alto. Criar uma carroceria mista como a do Evoque não é simples. Desenvolveram materiais, fizeram testes… o carro precisava ter a capacidade de um Freelander, o luxo de um Range Rover, mas oferecer um desempenho urbano de hatch. Valeu a pena. Ele é tão equilibrado que conseguiu um feito: concorreu nas categorias SUV, cupê (na versão duas portas), carro-design e custo-benefício.
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Não dá para dizer que 2011 tenha sido um ano maravilhoso para a indústria automobilística. Mas também não se pode afirmar que foi um período ruim. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), os fabricantes nacionais produziram, até o mês de novembro (último dado disponível até o fechamento desta edição), 3,14 milhões de veículos, um crescimento de 0,9% em relação ao ano passado.
Apesar de a alta não ser assim tão expressiva comparada à performance de 2010, a quantidade de lançamentos feitos pelas montadoras durante o ano prova que o Brasil continua em ritmo acelerado de crescimento no segmento automotivo. Da chegada de marcas-símbolo como Rolls-Royce, até a inauguração simultânea de 50 concessionárias da chinesa JAC Motors, o mercado fervilhou. As notícias foram muitas e sempre retratadas nas páginas de Motor Show. Foi um ano de muito trabalho. Tivemos lançamentos em todos os segmentos de mercado, competidores de pouca expressão roubando participação de marcas bem mais tradicionais e novos nichos de mercado se abrindo.
Conhecemos o Nissan March, o primeiro carro de volume de uma fabricante japonesa competindo com populares como Fiat Uno e Volkswagen Gol; fomos apresentados à nova geração do Fiat Palio depois de 15 anos e três reestilizações; e vimos a Chevrolet começar a renovar sua linha de produtos com a chegada dos – realmente – novos sedãs Cruze e Cobalt. Em 2011, o novato Renault Duster ultrapassou as vendas do EcoSport depois de anos de reinado do jipinho da Ford; a Land Rover surpreendeu o consumidor com o Evoque, de design delicado e alma aventureira; e a Hyundai fez o mesmo com seu carro de três portas.
Tivemos o anúncio de novas fábricas. Alguns foram feitos oficialmente, como o da Nissan, da JAC e da BMW; outros vieram a público durante entrevistas do ministro Fernando Pimentel, como a da Land Rover. O Governo interveio na indústria em nome da preservação dos fabricantes nacionais (e de nossos empregos), aumentando o IPI de carros importados.
QUEM SE DESTACOU PARA A MOTOR SHOW
Com tantas novidades, a quinta edição do prêmio Destaques Motor Show precisou ser ampliada. Criamos mais categorias, como as de Hatch Compacto Premium e Cupê justamente para tentar acompanhar o crescimento na oferta de produtos. A partir de agora, teremos também dois vencedores na categoria geral, escolhidos entre os vencedores de todos os segmentos. A partir de agora será um Destaque nacional e outro importado. Este ano, os premiados foram Renault Duster e Land Rover Range Rover Evoque, respectivamente.
Os critérios para a eleição continuam os mesmos. Os votos são apenas dos membros da redação e os carros escolhidos não precisam necessariamente ser os melhores produtos à venda no País, mas precisam ser um grande destaque positivo em seu segmento. São carros que, certamente, não passarão despercebidos ao longo deste ano de 2012.
Entram na disputa todos os modelos avaliados pela revista até dezembro de 2011, já como modelo 2012. Os últimos lançamentos, como Honda CR-V e BMW Série 3, você, leitor, conhecerá nesta edição, mas foram testados ainda no ano passado. Alguns carros perderam o bonde por muito pouco. O Ford EcoSport, por exemplo, e o Porsche Panamera já têm lançamento programado para este mês de janeiro. Se tivessem chegado um pouquinho antes, estariam na briga em boa posição.
NO ANO QUE VEM TEM MAIS
Mas não tem problema. Nos encontramos ao longo de 2012 e, certamente, eles estarão brigando pelo Destaque 2013. Segundo a Anfavea, o mercado deve ter um crescimento entre 4% e 5% no ano e a produção será 2% maior. Ou seja, a disputa pelo prêmio, ao que tudo indica, será ainda mais acirrada. Em novembro, teremos o Salão do Automóvel e novidades não devem faltar.
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CARRO DE ENTRADA
NISSAN MARCH
“Se você sempre sonhou em comprar um carro japonês, não vai se decepcionar com o Nissan March.”
O ataque japonês – edição 343 – out./2011
Custando menos de R$ 28 mil na versão de entrada com airbag duplo e com bom plano de manutenção a preço fixo, o compacto da Nissan foi uma das melhores notícias do segmento de entrada este ano. O acabamento está na média do segmento e o nível de equipamentos supera o dos principais rivais, Gol e Novo Uno Além disso, tem o pacote de peças mais em conta. O modelo deve continuar com as vendas crescentes no decorrer de 2012 e pelos próximos anos, pelo menos até que Toyota Etios e Hyundai HB comecem a ser vendidos no mercado nacional.
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HATCH PEQUENO
NOVO PALIO
“Essa versão 2012 foi totalmente
refeita. Design, plataforma, componentes mecânicos e carroceria.”
Novo Palio todo novo – edição 344 – nov./2011
Não tinha como o hatchback da Fiat não se destacar nesta eleição. Depois de 15 anos de mercado e três reestilizações, enfim, nasce um novo Palio. Além do visual modernizado, que lembra o dos modelos maiores, Punto e Bravo, seu espaço interno ficou mais generoso. Dificilmente ele voltará a emplacar as mais de 20 mil unidades ao mês de seus primeiros anos de mercado (até porque o Novo Uno roubou parte desses seus consumidores), mas deve melhorar a performance em 2012. Atualmente, ele vende cerca de sete mil carros por mês.
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HATCH COMPACTO PREMIUM
KIA PICANTO
“Esperto, anda com desenvoltura, e a transmissão automática de quatro velocidades mostra boa calibração e acerto.”
Pequenos notáveis – edição 342 – set./2011
A briga aqui foi dura e quase tivemos um empate. Tanto Fiat 500 com motor multiair quanto o Kia Picanto automático, topo de linha, mereciam o título desta categoria. O coreano acabou levando uma pequena vantagem por conta do design. Comparando os modelos 2011 com os 2012 de ambos os carros, o Kia deu um salto maior em qualidade de acabamento e em visual externo. No Cinquecento, a principal mudança dessa nova linha mexicana foi a chegada do excelente propulsor multiair, vencedor na categoria Motor.
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EXECUTIVO
CARLOS GHOSN RENAULT-NISSAN
Bastou o brasileiro e CEO mundial da Renault-Nissan, Carlos Ghosn, voltar seus olhos para o nosso mercado que as duas marcas do grupo começaram a deslanchar no Brasil. Ao longo dos últimos quatro anos, o plano de metas e investimentos no País fez a Renault crescer de 4,58% em 2009, para atuais 5,58%, passando a Honda e se aproximando da Ford (9,22%). Um feito admirável considerando que a gama de produtos da francesa no Brasil é bem menor que o da marca americana. A Nissan subiu de 0,64% para 1,8% de participação.
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HATCH MÉDIO
PEUGEOT 308
“Se o 307 já era equilibrado, o 308 parece ter ficado melhor, principalmente no que se refere ao conforto.”
Briga de Foice – edição 346 – jan./2012
Aos olhos dos consumidores, o Peugeot 307 é, com certeza, um dos melhores carros da marca francesa vendido no mercado brasileiro. Sempre foi considerado um carro belo, confiável e de dinâmica elogiável. Sua nova geração demorou a chegar, mas volta bem posicionada na disputa pelo consumidor de carros médios. O visual modernizado e o novo motor 1.6 flexível, que abandona o tanquinho de partida a frio, serão um atrativo a mais do modelo. Roubar a liderança do Hyundai i30 é difícil, mas 2012 deve ser um ano bom para a Peugeot na fatia dos médios.
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HATCH MÉDIO PREMIUM
BMW SÉRIE 1
“Pela qualidade construtiva da nova plataforma, mesmo a versão 116i, de entrada, tem uma excelente dinâmica. Realmente um carro para quem gosta de dirigir.”
Ame-o ou deixe-o – edição 342 – set./2011
O modelo ainda não começou na ser vendido, mas o ano de 2012 promete boas notícias à BMW vindas do Série 1. Nova mecânica, mais espaço interno e design renovado (ainda que polêmico) devem garantir o sucesso do carro de entrada da marca alemã em nosso mercado. Seu principal argumento está no motor 1.6 de nova geração: turbinas pulsativas, além das já conhecidas tecnologias Valvetronic e Duplo Vanos, garantem 136 cv de potência com dirigibilidade exemplar.
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SEDÃ COMPACTO
NISSAN VERSA
“Dos compactos, esse japonês praticamente só herdou as boas características, principalmente em preço e manutenção.”
Lógica Inversa – edição 344 – nov/2011
Um sedã compacto de R$ 35 mil, bom porta-malas, mas que oferece aos ocupantes do banco traseiro o mesmo espaço para as pernas de um Mercedes Classe E. Teria como esse carro não se destacar? O Chevrolet Cobalt, que pode ser considerado o segundo colocado nessa categoria, também é espaçoso, mas tem motor menor e é menos equipado. No design, ambos são polêmicos, mas devem atrair o consumidor mais racional. De qualquer forma, é bom ficar atento à disputa de mercado no decorrer deste ano. Esses dois irão duelar!
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MOTOR FIAT MULTIAIR
Os novos motores de quatro cilindros da BMW com injeção direta, duplo comando de válvulas, válvulas inteligentes e turbinas duplas que recebem o escape de pares de cilindros individualmente eram fortes candidatos ao título. Mas a revolução trazida pela Fiat com o Multiar do 500 – um sistema que, assim como os da BMW, controla o fluxo da mistura ar/combustível – pode ser considerado tão revolucionário quanto o alemão, levando-se me conta o custo mais acessível.
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SEDÃ COMPACTO PREMIUM
NEW NISSAN SEDAN
“Sua posição de dirigir agrada e o desempenho é muito bom. Seu moderno propulsor 1.6 ex de até 115 cv proporciona boas retomadas e bom desempenho, tanto na estrada quanto na cidade.”
Ele vale o que custa – edição 334 – fev./2011
A categoria, que estreou na edição 2011 do Destaques Motor Show, faz este ano um bicampeão. Coisa rara de acontecer em um mercado com tantas novidades chegando a cada mês. Sem grandes estreias no segmento, o New Fiesta Sedan levou o título mais uma vez por falta de rivais à altura. Apesar do preço um pouco alto e do espaço interno contido, o três volumes tem o design arrebatador, o ótimo acabamento e o motor Sigma 1.6 como seus trunfos.
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SEDÃ MÉDIO
CHEVROLET CRUZE
“O Chevrolet Cruze é uma alternativa interessante, principalmente ao Corolla. Parece ter seguido sua receita, aprimorando-a em alguns pontos.”
De olho no Lancer – edição 344 – nov./2011
Quanto mais acirrada é a briga de mercado em um segmento, mais difícil fica escolher um destaque. Os finalistas desta categoria foram Jetta, Civic e Cruze (o Fluence venceu no ano passado). Mas, enquanto os dois primeiros são novas gerações de produtos já conhecidos (ainda que a evolução seja grande em ambos os casos), o Chevrolet é novidade absoluta. Com bons resultados em todos os mercados, o carro global da marca americana representa o início da provável virada de mesa que a GM prepara para 2012.
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SEDÃ PREMIUM ATÉ R$ 200.000
BMW SÉRIE 3
“A BMW está de volta ao topo. Tem hoje o melhor carro do segmento. Não é barato, mas é brilhante.”
De volta ao topo – edição 346 – jan./2012
Quando se fala em carros acima dos R$ 100 mil, principalmente de sedãs, a briga é sempre dura. Alemães, japoneses coreanos e americanos oferecem excelentes três volumes nessa faixa de preço. Mas o Destaque 2012 na categoria foi a nova geração do Série 3. Além do chassi equilibrado, ele oferece um conjunto mecânico muito eficiente com motor quatro cilindros cheio de tecnologia de ponta, que também ajudou seu irmão, o Série 1, a se sagrar vitorioso entre os hatches médios. Agora, fica para o Classe C, vencedor da categoria em 2011, a tarefa de correr atrás.
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CUSTO-BENEFÍCIO RENAULT GRAND TOUR
O crescimento de vendas da Renault Grand Tour é a prova de seu destaque junto ao consumidor. O modelo 2012, com preço reposicionado, teve crescimento de mais 240% nas vendas acumuladas. Vendida por R$ 49.990, ela tem preço de uma station compacta, mas oferece conforto, espaço e comportamento de carro de segmento superior. Além de tudo, seu design continua atual e a inexistência de uma perua Fluence deve lhe garantir longevidade.
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SEDÃ PREMIUM ACIMA R$ 200.000
AUDI A6
“Essa novidade da Audi tem tecnologia mecânica e construtiva que, sob vários aspectos, até supera a dos adversários germânicos”
Menor e melhor – edição 343 – out./2011
Justiça seja feita: não é qualquer um que pode enfrentar Mercedes Classe E e BMW Série 5. Com a sétima geração de seu sedã, a Audi entrou nessa briga com potencial até mesmo para assumir a liderança do segmento. Uma bela carroceria com 20% de sua composição em alumínio, um coeficiente aerodinâmico de 0,26 e uma bela configuração mecânica, com motor três litros, seis cilindros de 300 cv de potência e câmbio dupla embreagem de sete marchas são alguns dos itens que fizeram dele o Destaque de 2012 na categoria.
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CUPÊ
PEUGEOT RCZ
“No comportamento dinâmico, o cupê também merece elogios, honrando o esforço dos designers para transmitir esportividade.”
Quem quer ser um milionário? – edição 245 – dez./2011
Com o crescimento de modelos cupê em nosso mercado, o Destaques Motor Show 2012 ganhou esta nova categoria. Como finalistas deste ano tivemos o Mini Cooper S Coupé, o Peugeot RCZ, o Mercedes C180 Coupé e o Range Rover Evoque Coupé. Apesar de ser menos potente e mais lento, o francês tem design mais atraente e, principalmente, um preço muito competitivo. Por essas razões, ele levou o título da categoria e ficou até mesmo entre os finalistas para a categoria geral, como importado Destaque de 2012.
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ESPORTIVO
MITSUBISHI LANCER
SPORTBACK RALLIART
“Este é um esportivo versátil, para as pistas, sim, mas também para a família. Pense nele como uma média arredondada entre o Lancer Sedan e o Lancer Evolution.”
Tirando a média – edição 344 – nov./11
As categorias de esportivos são as que mais empolgam a equipe na hora da decisão. Mas, ainda assim, a racionalidade precisa ser chamada à discussão. Mini Cooper S JCW estava no páreo, assim como, Série 1M, RS3, Camaro e tantos outros que fizeram bonito. Mas o belo Lancer Sportback Ralliart, além de ser novidade absoluta, o que não é o caso do Chevrolet, ainda foi o que ofereceu mais por menos.
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CARRO DESIGN
HYUNDAI VELOSTER
Eleger um carro pelas linhas da carroceria é sempre uma tarefa complicada, pois envolve uma boa dose de subjetividade. Mas este ano não foi tão difícil. Independentemente de ser bonito ou feio, o Veloster é, obviamente, um fenômeno de design. As linhas ousadas da carroceria foram a motivação principal de compra do modelo até o momento. Seja ele bom ou não como produto, o fato é que os consumidores aceitam pagar por ele muito mais do que aceitariam pagar por um hatchback de linhas comuns com o mesmo porte, motor e nível de equipamento deste Hyundai.
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SUPERESPORTIVO
SLS AMG ROADSTER
“Quando eu levava o SLS além do que seria prudente em outros carros, ele continuava “na mão”, respondendo com agilidade e mudando de direção de maneira quase espontânea, com aderência assustadora.”
Voo sem asas – edição 343 – out./2011
Entre os supercarros, aqueles que fazem o coração da gente disparar ao ronco do motor, o modelo AMG levou a melhor por um fator inusitado: o preço. Ele oferece praticamente o mesmo que feras como a Ferrari 458 Spider e R8 GT, só que custa menos. Ponto para a divisão esportiva da Mercedes, que conseguiu fazer um superesportivo abaixo de R$ 1 milhão. Certamente um destaque do segmento em 2012 ao lado de Lamborghini Aventador e companhia.
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STATION
PASSAT VARIANT
“O motor 2.0 turbo movimenta o modelo com facilidade absurda, sem rispidez ou ruídos incômodos. Mas, mais uma vez, o que me impressionou foi o câmbio com dupla embreagem. É difícil acreditar que se trata de uma transmissão automatizada e que há engates sendo feitos.”
Verdadeira raridade – edição 340 – jul./2011
Além das derivadas de carros compactos, como Spacefox e Palio Weekend, não há muitas peruas no mercado. Bom para a VW, uma das únicas marcas a acreditar no segmento superior. Ao seu lado, Hyundai (com i30 CW), Citroën (com C5 Break) e Renault (com Grand Tour). Mas, considerando todas, a Variant ainda é a melhor no conjunto. Por isso, merece ser Destaque.
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MINIVAN
JAC 6
“No fim das contas, por R$ 60 mil, a J6 tem melhor custo-benefício, além do design mais atraente, da maior garantia e da manutenção mais barata, mas a rede JAC é pequena.”
Aqui cabem sete – edição 341 – agosto/2011
Se o segmento de stations está quase estagnado, o de minivans parece seguir pelo mesmo caminho. Entre as grandes, a C4 Picasso é um belo produto; entre as gigantes, a Town&Country seria um potencial destaque. Mas a primeira não tem novidades e a segunda custa caro demais. Considerando as de menor porte, o Nissan Livina teria qualidades para levar o título, se não fosse a chegada do Jac J6. Com maior espaço e custando menos, roubou o título que, há dois anos, era da Nissan.
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CAMPANHA PUBLICITÁRIA
FRONTIER – PÔNEIS MALDITOS
(Lew´LaraTBWA Publicidade e Propaganda para Nissan)
As críticas foram grandes, mas os resultados da campanha parecem ter compensado o falatório. Em agosto de 2011, durante a veiculação do comercial, as vendas da picape Frontier cresceram 110% em relação às de 2010. No mesmo período, a marca teve um aumento de 81% nas vendas totais. Depois de ser retirado do ar, o jingle virou febre na internet, com 14 milhões de acessos no canal oficial da marca, e rendeu prêmios como o Caboré e o Galo de Ouro em Gramado. Para assistir ao vídeo no Youtube, acesse Nissan – Pôneis Malditos.
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AVENTUREIRO URBANO
VW SPACE CROSS
“Na estrada, apesar da altura mais elevada em relação ao solo e do peso um pouco maior, é difícil notar que se está a bordo de uma versão aventureira, com a suspensão retrabalhada.”
Aposta no equilíbrio – edição 342 – set./11
Geralmente os aventureiros urbanos pecam pelo exagero. Ou ficam esteticamente carregados, ou têm a dirigibilidade muito comprometida, ou não têm nada de aventureiro além do nome. Mas a Space Cross conseguiu resolver muito bem essa equação. Os adereços característicos do segmento foram distribuídos com parcimônia e a pegada do carro continua a mesma do modelo convencional. Fruto do bom trabalho de engenharia.
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CROSSOVER ATÉ R$ 100.000
FIAT FREEMONT
“O Fiat Freemont não quer comparações com o modelo que lhe deu origem, mas deveria orgulhar-se de seu DNA.”
Um Dodge Journey à italiana – edição 341 – ago./2011
A Fiat o chama de sport utility, mas sua alma é inegavelmente a de um crossover. A bordo do Freemont, você encontra um típico familiar norte-americano, de comportamento suave e espaço interno abundante, que carrega toda a família com conforto e tranquilidade. O desempenho do motor quatro cilindros não é arrebatador, mas está condizente com a proposta do carro. Abre um novo leque de oportunidades para a Fiat e, por isso, se destaca não só no mercado, mas principalmente dentro do portfólio de sua marca.
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CROSSOVER ACIMA R$ 100.000
NOVO HONDA CR-V
“O CR-V continua sendo um legítimo Honda: mecânica simples e confiável, suave e dócil, silencioso e confortável; e econômico no consumo.”
Um legítimo Honda! – edição 346 – jan./12
Se ele já teve uma performance de vendas brilhante em 2011, o que esperar dessa nova geração 2012, que estampa a capa desta edição de Motor Show? O modelo da Honda superou problemas de espaço e de acabamento, ganhou design mais agressivo, tem uma versão de entrada mais barata e, ao que tudo indica, virá com opção do motor 2.4 ao lado do, apenas suficiente, 2.0. Com as mudanças, a média de preço do carro deverá superar os R$ 100 mil, mas está mais apto a disputar o concorrido segmento de crossovers no Brasil.
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CARRO VERDE
TOYOTA PRIUS
Depois de 2,3 milhões de unidades vendidas ao redor do mundo, finalmente o Toyota Prius chega ao Brasil. Durante a avaliação de Motor Show, o modelo se mostrou apto a circular por nossas ruas e estradas, mantendo o conforto e as incríveis marcas de consumo apresentadas nos outros mercados nos quais é comercializado. Sem incentivos, o híbrido custará cerca de R$ 110 mil e disputará os consumidores ecologicamente corretos com o Ford Fusion, de mesma faixa de preço. A Chevrolet ainda não confirmou o Volt para o Brasil. Nem a Nissan, o Leaf.
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SUV ATÉ R$ 100.000
RENAULT DUSTER
“No 4×4, a estabilidade é um ponto forte. Ao contornar curvas rapidamente, a carroceria inclina pouco e o Duster mostra até um toque de esportividade.”
O quarto elemento – 343 – out./2011
Baseado na versão romena da Dacia, pertencente ao grupo Renault, o Duster foi todo repensado para agradar aos consumidores brasileiros. E acertou em cheio. Linhas robustas, interior amplo e preço atraente fizeram do modelo um sucesso instantâneo que, em seu primeiro mês completo de vendas, já superou o EcoSport. A Ford se apressa para mostrar seu novo jipinho ainda este mês, tentando neutralizar as vendas do Renault. Certamente estará entre os finalistas do ano que vem.
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SUV ACIMA R$ 100.000
RANGE ROVER EVOQUE
“Na hora do off-road, novamente o Evoque mostra ser eficiente como qualquer Land Rover”
Não é bem o que parece – edição 345 – dez./2011
Com design do conceito LRX, o Evoque foi, na opinião unânime da redação, o maior destaque do ano entre os importados. Não apenas por ser um excelente produto, mas por ser inusitado, por quebrar paradigmas e por tudo que ele representa para a marca inglesa. Luxuoso como qualquer Range Rover, valente como qualquer Freelander (com quem compartilha a plataforma), ele ainda tem ao seu lado a beleza das linhas e a tocada esportiva. Tudo por um preço inicial atraente. Pode apostar: em 2012, a Land Rover vai vender quantas unidades conseguir importar.
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PICAPE
TOYOTA HILUX
“Definitivamente, a Hilux não é uma picape barata. É o preço que a Toyota cobra pela qualidade.”
Quem vê cara, não vê coração – edição 345 – dez./2011
Como conjunto, a Volkswagen Amarok até poderia ter levado o prêmio este ano, já que está entre as melhores do segmento. Mas a questão aqui não é qual a melhor, mas qual a que mais se destacou. Como não teve grandes novidades na linha 2012, nem mesmo o aguardado lançamento da versão automática, acabou ficando em segundo lugar. A Hilux reestilizada, apesar de manter o velho motor e ter um preço salgado, por ora, é o Destaque na categoria. Mas sua vida deve se complicar com a chegada das novas S10, Ranger e Frontier. No ano que vem, a disputa será mais acirrada.
