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A expectativa é grande ante o lançamento do novo VW Polo, que ocorrerá agora em outubro. Com linhas semelhantes às do modelo já apresentado no mercado europeu, o carro produzido no Brasil terá algumas sutis diferenças no para-choque dianteiro, alguns vincos na tampa traseira e pequenas diferenças nas lanternas. Essas alterações são fruto de uma pesquisa de mercado realizada pela Volkswagen: o consumidor brasileiro achou a versão alemã muito sisuda, séria, e pediu um carro mais alegre, esportivo. Foi isso que os designers brasileiros fizeram: deram um ar mais leve e descolado para o novo Polo, ligeiramente diferente do que quer o consumidor europeu.

O novo Hatch da Volks terá um porta-malas com cerca de 310 litros (o Alemão tem 351 litros, mas o nosso tem que levar um estepe maior para atender a lei brasileira), a carroceria de todas as versões será construída em aços especiais de alta resistência, dando mais segurança para os ocupantes em caso de acidentes.

O novo Polo brasileiro será oferecido em três versões. Uma será chamada simplesmente de Polo e será oferecida com dois tipos de motores: o 1.0 de três cilindros aspirado— o mesmo de Up, Gol e Fox, mas retrabalhado para desenvolver 87 cv (82 cv no Up) —, e o 1.6 16V de quatro cilindros, pertencente a mesma família do 1.0. Esses motores são modernos, produzem boa potência, torque e, ao mesmo tempo, são bem econômicos. Essas configurações batizadas simplesmente de Polo, serão oferecidas como modelo de entrada. A 1.0 custará ao redor dos R$ 50 mil. Já o 1.6 deve sair por R$ 57 mil.

Essa versão de entrada terá de série direção elétrica, freios a disco na dianteira e tambor na traseira, ABS no sistema de freios, quatro airbags e controle de tração. As rodas serão de aro 15 em aço estampado e com calotas. Mas, opcionalmente, poderá vir equipado com rodas aro 16 de liga leve.

Além da versão de entrada batizada de Polo, o novo hatch da Volks terá outras duas versões: Comfortline e Highline. Essas poderão ser adquiridas apenas com o excelente motor 1.0 TSI. Já conhecido no Up, será mais potente no Polo e desenvolverá 128cv com um torque admirável de 20,4 kgfm, já disponível a partir de 1.500 rpm. Uma verdadeira usina de força que empurrará com vigor o novo Polo sempre que o motorista pisar fundo no acelerador. A outra novidade fica por conta da transmissão automática de seis marchas, de série nessas duas versões. Nesses, a configuração mecânica não muda apenas no motor e no câmbio: suspensões tem nova calibração e o sistema de freios é a disco nas quatro rodas. E há controle de tração e estabilidade.

As versões Comfortline e Highline terão conteúdo bem semelhantes. A diferença entre elas estará nos equipamentos oferecidos de série e opcionalmente, como as rodas aro 16 e 17, ambas de liga-leve, e o moderníssimo e exclusivo painel digital que poderá ser configurado pelo motorista de acordo com suas necessidades, além de um atual sistema multimídia.

O preço dessas versões mais sofisticadas do Polo parte de cerca de R$ 69 mil no Confortline básico, sem opcionais, podendo chegar até cerca de R$ 80 mil no Highline completo, com ar- condicionado digital, painel digital, sistema multimídia, rodas aro 17 e bancos forrados em couro.

Desempenho e consumo

O Polo 1.0 de entrada deverá acelerar de 0-100 km/h em cerca de 12,5 segundos e deverá atingir cerca de 165 km/h de velocidade máxima. Um desempenho de brilho para um carro 1.0 aspirado. Com o motor 1.6 de 120 cv, o Polo de entrada mais esperto deverá acelerar de 0-100 km/h em cerca de 9,8 segundos e chegar aos 190 km/h de velocidade máxima. E no consumo o Polo 1.6 não decepcionará: na cidade, deve registrar médias de 8 km/l (etanol) e 11 km/l (gasolina), enquanto na estrada as médias estimadas são de 10 km/l (etanol) e 13,5 km/l (gasolina). Bons resultados se considerarmos o seu bom desempenho.

Com o motor 1.0 TSI e o câmbio automático de 6 marchas, o Polo vai acelerar de 0 a 100 km/h em cerca de 9,6 segundos e atingirá cerca de 195 km/h de velocidade máxima. Um desempenho muito bom, quando consideramos o consumo urbano na casa de 8,5 km/l (etanol) e 12 km/l (gasolina), enquanto na estrada as médias estimadas são de 10,5 km/l (etanol) e 14,5 km/l (gasolina). Esses resultados mostram que a modernidade do motor 1.0 turbo não se restringe apenas ao desempenho, mas brilham também no bom consumo.

Um carro, por tudo que apurei com as minhas fontes na indústria automobilística, que deverá ditar novas normas tecnológicas aos produtos já existentes no mercado nacional. Agora é só aguardar o seu lançamento oficial para vermos de perto tudo o que o novo Polo deverá oferecer na prática aos seus consumidores.