Moradora da pequena cidade argentina de Toay, Gabriela De Lillo contratou uma equipe de profissionais para construir uma piscina no quintal da sua casa. Mas quando começaram a cavar, eles se depararam com uma surpresa: um Ford Fairlane de competição enterrado no quintal.

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O fato de o local ter abrigado uma oficina mecânica em décadas passadas ajudava a explicar a presença do modelo de luxo, produzido no país vizinho entre 1969 e 1982. Mas não o fato de o carro ter ido parar debaixo da terra.

Produzido entre 1969 e 1982, o Ford Fairlane argentino era equivalente ao Torino americano de 1968 e ocupava na linha local o mesmo posto do Galaxie no Brasil. Disponível apenas na carroceria de quatro portas, era um dos raros V8 de produção local, trazendo um motor 4.8 de 185 cv. Por conta disso, acabou sendo também muito utilizado em competições.

Ford Fairlane
Ford Fairlane

De acordo com o diário argentino La Arena, a resposta para o mistério começou a ser resolvida por Feliciano Rau, 61 anos, que viu uma publicação do achado no Facebook e resolveu se manifestar. Ele era um dos pilotos do carro que competiu em provas automobilísticas locais nos anos 1990.

Segundo explicou ao diário, o Fairlane havia sido adquirido em sociedade com outros quatro sócios e nunca chegou a ganhar alguma corrida. Em 2000, ele deixou a parceria e ficou sabendo que o Ford havia sido enterrado. Mas nunca acreditou realmente na história, até se deparar com a história nas redes sociais.

O que aconteceu é que os antigos sócios decidiram restaurar todo o conjunto mecânico do Fairlane para tentar ganhar pelo menos alguma prova. Mas quando viram que nem isso deu resultado, eles tomaram a decisão de desmontar o carro, reunindo-se em um churrasco para decidir quem iria ficar com qual parte do veículo.

Depois de algumas horas e algumas garrafas de bebida depois, sem uma decisão final, um dos sócios decidiu que o Ford Fairlane deveria ser enterrado. E todos os outros concordaram. Agora, o malsucedido veículo de competição virou uma espécie de astro local, com uma mobilização para que seja transformado em peça de museu.

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