01/03/2010 - 0:00
Manutenção baixa Desvalorização média Seguro baixo
Quando começou a ser vendido no Brasil, em 2003, o Fit tinha como principal atrativo o generoso espaço interno, mesmo não sendo um veículo grande.
O câmbio automático CVT (continuamente variável) também foi destaque porque, na época, o modelo que liderava o segmento (Meriva), até por falta de concorrentes, só era oferecido com transmissão manual. Mesmo assim, o monovolume japonês dividiu opiniões com suas linhas futuristas, como o farol “esbugalhado” – expressão usada até hoje por quem não é muito fã de seu visual. O carro não demorou a alcançar a liderança do segmento, graças a sua qualidade mecânica, ao baixo consumo e à sua agilidade, que sempre foram unanimidade. Hoje, na segunda geração, o Fit continua líder, com boa vantagem em relação aos maiores concorrentes.
A proprietária Rose Almeida admite que não é muito fã da aparência do Fit, mas também não o acha feio. Ainda assim, se diz muito satisfeita com o veículo. “Ele atende a todas as minhas necessidades.
Estou até o achando mais bonito agora”, brinca. Como toda boa mãe de família – que usa o carro no dia a dia –, Rose destaca como melhor característica do Honda Fit o bom aproveitamento do espaço interno.
“Achei uma ótima sacada o vão que deixaram debaixo do banco traseiro. Levantando o banco, dá para levar um monte de coisas lá”, conta. Outro proprietário consultado, Octávio Cazimiro, compartilha da mesma opinião, porém indica a pequena altura em relação ao solo como um incômodo no carro. “Apesar de a posição de dirigir ser alta, a altura do carro é pequena, e isso, às vezes, acaba rendendo alguns aranhões no protetor do cárter”, conta.
Assim como a maioria dos veículos japoneses, o Fit não costuma visitar a oficina com frequência. De acordo com Mauro Frison, proprietário da oficina Frison Tech, não há histórico de problemas com o modelo. “Quando tive que consertar o Fit, foi por desgaste natural, com modelos de quilometragem bem alta.”
Depois que o governo passou a dar incentivos fiscais para os carros zero-quilômetro, o valor médio dos usados caiu bastante. Um Fit EXS 1.5 2007, automático, custa R$ 37.136. Este foi um dos últimos modelos antes da nova geração e, por isso mesmo, pode ser um bom negócio (além de ter o ótimo câmbio CVT, hoje aposentado). Com boa lista de itens de série e um valor bastante atraente, proporciona uma excelente relação custo/benefício para quem procura um veículo urbano confiável, com câmbio automático e generoso espaço interno.