Se você gosta do Fit como ele é hoje, não se preocupe. As alterações dessa nova linha 2013 são, praticamente, só de cunho estético. Com exceção do tanque de combustível, que cresceu de 42 para 47 litros, a mecânica continua idêntica. O Honda segue com um design atual e uma mecânica confiável. Um carro prático para o dia a dia, agradável de dirigir e bom de revenda. A marca japonesa chamou essa pequena reestilização de “renovação”, e só quem prestar muita atenção vai notar as diferenças entre o modelo 2012 e esse que está chegando às concessionárias (confira a comparação na página ao lado).

Além da renovação visual, o modelo teve mudanças nos pacotes de equipamento. O Fit LXL passou a se chamar apenas LX – e ganhou de série novas rodas e freios ABS. Assim como a con_ guração de entrada, DX, vem equipada com o motor mais econômico, o 1.4 flex de até 101 cv e torque máximo de 13 kgfm. Como o carro pesa cerca de 1.100 quilos, o desempenho dessas versões é bastante limitado. Com a transmissão automática de cinco marchas, oferecida opcionalmente, o peso fica ainda maior e o desempenho, consequentemente, mais modesto.

O motor 1.5 mais potente (com até 116 cv e torque de 14,8 kgfm) equipa as versões EX e EXL. Esta, a mais equipada e sofisticada, com ar-condicionado digital e sensor de ré, é a que ilustra esta reportagem.

Enquanto o EX pode ser equipado com câmbio manual ou automático, o topo de linha EXL será oferecido exclusivamente com a transmissão automática de cinco marchas.

Em relação aos preços, o novo Fit vai variar dos R$ 51.800 da versão DX básica, que nem CD player tem, até os R$ 67.720 do EXL. Entre eles, há quatro outras opções: LX manual (R$ 55.700) ou com câmbio automático (R$ 58.900) e EX, também com o pedal da embreagem (R$ 62.120) ou sem (R$ 65.720). Realmente, o Fit não é um carro barato, mas nem por isso deixa de ser uma opção interessante do mercado, principalmente se considerarmos as suas qualidades.

COMPARE O NOVO E O ANTIGO

Nessa atualização (à esq.), os designers trabalharam para-choques, grade frontal, faróis, rodas e para-lamas dianteiros. Individualmente, as alterações são quase imperceptíveis. Mas, como conjunto, deixaram mais agradáveis as linhas do novo Fit Esse era o objetivo: dar um ar mais moderno sem alterar as linhas básicas que desde o lançamento agradaram ao consumidor.

Honda Fit LX

MOTOR quatro cilindros em linha, 1,4 litro, 16 V, comando variável i-VTEC TRANSMISSÃO manual, cinco marchas, tração dianteira DIMENSÕES comp.: 3,90 m – larg.: 1,70 m – alt.: 1,54 m ENTRE-EIXOS 2,500 m PORTA -MALAS 384 litros PNEUS 175/65 R15 PESO 1.080 kg ● GASOLINA POTÊNCIA 100 cv a 6.000 rpm TORQUE 13 kgfm a 4.800 rpm VELOCIDADE MÁXIMA não disponível 0 – 100 KM/H não disponível CONSUMO não disponível CONSUMO REAL cidade: 8,1 km/l – estrada: 9,2 km/l ● ETANOL POTÊNCIA 101 cv a 6.000 rpm TORQUE 13 kgfm a 4.800 rpm VELOCIDADE MÁXIMA não disponível 0 – 100 KM/H não disponível CONSUMO não disponível CONSUMO REAL cidade: 11,8 km/l – estrada: 13,3 km/l *baseada no consumo real

Sem mudanças no interior, o Fit segue com as qualidades de sempre: excelente aproveitamento de espaço e modularidade. A versão das fotos, EXL, tem ar-condicionado digital e câmbio automático sem opção sequencial