1. 307 SW FELINE

DE R$ 82.490

ATÉ R$ 84.289

2. MÉGANE GT 2.0

DE R$ 70.690

ATÉ R$ 75.180

3. JETTA VARIANT

DE R$ 91.940

ATÉ R$ 104.000

Além de apresentar a nova Jetta Variant, lançamento da VW, aqui a comparamos com suas duas principais concorrentes, Peugeot 307 SW e Renault Mégane Grand Tour 2.0. Mostraremos por que decidir entre elas não é tão difícil quanto pode parecer. Apesar de pertencerem ao mesmo segmento e a princípio serem competidoras diretas, as três peruas são diferentes em suas propostas, seus preços, níveis de equipamentos e até mesmo em relação ao seu país de origem: a Variant – derivada do sedã Jetta (que, por sua vez, é derivado do Golf europeu, – é importada do México, a 307 SW da França, e a Mégane Grand Tour é a única produzida aqui no Brasil.

O principal alvo deste grupo é a Toyota Fielder, líder de vendas da categoria no ano passado, mas que, a exemplo do Corolla, deve mudar logo. A expectativa de mudança, e também a prioridade da marca pela produção do sedã, já gerou resultados negativos nas vendas, e, apesar de ainda ter sido líder agora em março, sua vantagem é cada vez menor. Temos, portanto, três candidatas a nova líder da categoria.

Com motor 1.8 flex, a Fielder é a única que roda também com álcool. Isso com exceção da Mégane, que tem uma versão 1.6 flex, por cerca de R$ 64 mil – o que a coloca como a mais provável nova campeã de vendas do segmento (em março, a marca emplacou só 12 unidades da perua a menos que a Fielder).

Para este comparativo com a nova Jetta Variant, decidimos, por uma questão de maior proximidade de valores, analisar as concorrentes em suas versões top de linha, mais completas, e com transmissão automática. Enquanto a perua da Volks tem preços que vão de R$ 91.940 a R$ 104 mil, a Peugeot, nesta versão Feline, é vendida por R$ 82.490 a R$ 84.289, e a Renault, mais barata, varia de R$ 70.690 a R$ 75.180.

Para mostrar melhor as diferenças de proposta, vamos começar com a Variant. Ela custa mais caro, é verdade, mas oferece mais, principalmente em termos de refinamento no acabamento interno (e também é a única com controle de estabilidade, dutos de ar-condicionado traseiros, sensor de estacionamento e dez alto-falantes, de série, e faróis de xênon com lavador de faróis, opcionais) e do motor/câmbio. Com um 2.5 cinco cilindros de 170 cv e câmbio de seis marchas com opção seqüencial, tem mais torque, melhor desempenho e dirigibilidade mais esportiva que as rivais. No 0 a 100 km/h, é quase três segundos mais rápida. E a posição ao volante combina com essa proposta.

Mas toda essa esportividade tem seu preço: nas saídas e retomadas, se o motorista não pisar bem de leve no acelerador, ela é um tanto brusca – o que pode não agradar a quem procura um carro familiar – e seu consumo de combustível é mais alto. Além disso, a perua mexicana tem o espaço interno mais reduzido, culpa da menor distância entreeixos das três, apenas 2,58 metros. Seu porta-malas também é menor, com capacidade para 505 litros, com os bancos em posição normal, até 1.495 litros, quando rebatidos.

Enquanto o espaço interno é um ponto negativo da Variant, ele é a maior virtude da 307 SW. A capacidade do porta-malas é a maior (562 a 2.082 litros), e a distância entreeixos, 2,71 metros, a mais longa da categoria. E, enquanto na Variant os porta-objetos são escassos, na Peugeot estão por toda parte. A 307 SW é a única com bancos traseiros rebatíveis, ou totalmente removíveis, individualmente, além de permitir a instalação de uma terceira fileira de bancos, com cintos de segurança de três pontos em todos eles. Ela é, portanto, a mais adeqüada para a família.

A Variant é a mais refinada. À esquerda, a alavanca de câmbio e o botão

que desliga o controle de o estabilidade, os controles no volante e o painel com iluminaçã azul. Acima, o controle elétrico do banco (só lombar) e o botão que controla a abertura do teto panorâmico e da tela que quebra a luz solar

Os tetos de vidro dão um charme a mais para Variant e 307 SW. Na primeira é opcional, na segunda, item de série

Para este comparativo com a nova Jetta Variant, decidimos, por uma questão de maior proximidade de valores, analisar as concorrentes em suas versões top de linha, mais completas, e com transmissão automática. Enquanto a perua da Volks tem preços que vão de R$ 91.940 a R$ 104 mil, a Peugeot, nesta versão Feline, é vendida por R$ 82.490 a R$ 84.289, e a Renault, mais barata, varia de R$ 70.690 a R$ 75.180.

Para mostrar melhor as diferenças de proposta, vamos começar com a Variant. Ela custa mais caro, é verdade, mas oferece mais, principalmente em termos de refinamento no acabamento interno (e também é a única com controle de estabilidade, dutos de ar-condicionado traseiros, sensor de estacionamento e dez alto-falantes, de série, e faróis de xênon com lavador de faróis, opcionais) e do motor/câmbio. Com um 2.5 cinco cilindros de 170 cv e câmbio de seis marchas com opção seqüencial, tem mais torque, melhor desempenho e dirigibilidade mais esportiva que as rivais. No 0 a 100 km/h, é quase três segundos mais rápida. E a posição ao volante combina com essa proposta.

Mas toda essa esportividade tem seu preço: nas saídas e retomadas, se o motorista não pisar bem de leve no acelerador, ela é um tanto brusca – o que pode não agradar a quem procura um carro familiar – e seu consumo de combustível é mais alto. Além disso, a perua mexicana tem o espaço interno mais reduzido, culpa da menor distância entreeixos das três, apenas 2,58 metros. Seu porta-malas também é menor, com capacidade para 505 litros, com os bancos em posição normal, até 1.495 litros, quando rebatidos.

Enquanto o espaço interno é um ponto negativo da Variant, ele é a maior virtude da 307 SW. A capacidade do porta-malas é a maior (562 a 2.082 litros), e a distância entreeixos, 2,71 metros, a mais longa da categoria. E, enquanto na Variant os porta-objetos são escassos, na Peugeot estão por toda parte. A 307 SW é a única com bancos traseiros rebatíveis, ou totalmente removíveis, individualmente, além de permitir a instalação de uma terceira fileira de bancos, com cintos de segurança de três pontos em todos eles. Ela é, portanto, a mais adeqüada para a família.

A alavanca de câmbio da Mégane tem desenho de gosto

duvidoso, mas o som e o ar-condicionado, acima, são bem localizados. No volante, controla-se o regulador de velocidade: os comandos do som ficam na lateral do volante

A 307 SW é mais espaçosa e “dedicada à família”, como se vê nas fotos mais à direita: bandejas no encosto dos bancos dianteiros e gavetas debaixo deles, além de muitos porta-objetos. Ainda à direita, o teto solar panorâmico de vidro sobre as duas fileiras de bancos e o controle do arcondicionado, com regulagens individuais para motorista e passageiro

Em equipamentos, a Peugeot também é bastante completa. Seu teto solar panorâmico é item de série, e tem vantagens e desvantagens com relação ao da Variant, que é opcional: o vidro não abre, permitindo a entrada de ar, como na VW, mas em compensação pode ser totalmente fechado eletricamente por um revestimento que bloqueia totalmente a passagem de luz, enquanto na Variant há apenas uma tela que quebra os raios solares, mas deixa entrar luminosidade.

A 307 SW é a única delas que oferece sensores de escuridão e de chuva, espelho retrovisor interno com escurecimento automático e espelhos retrovisores externos rebatíveis eletricamente, entre outros itens que fazem falta na Variant (veja tabela de equipamentos), um carro com uma proposta mais sofisticada. Mas na Peugeot, bancos de couro nem como opcional.

O desempenho do seu motor 2.0 16V de 143 cv é bom, apesar de inferior ao da VW, e o câmbio automático de quatro marchas tem trocas suaves. Tem praticamente a mesma configuração da Grand Tour, que, no entanto, tem 138 cv. Como a Renault é mais leve, desempenho e consumo são praticamente iguais.

Na Variant mais completa, os faróis são bixênon (xênon tanto na luz baixa quanto na alta) e podem se lavados com um jato de água

Falando em Mégane Grand Tour, temos aí o que podemos chamar de “terceira proposta”. É a única fabricada no Brasil (o que muitos consumidores consideram importante), e até por isso mesmo tem um preço melhor. Não tem ar-condicionado digital como as concorrentes e tem apenas dois airbags, contra os seis das rivais. Não tem também teto solar nem som compatível com MP3, entre outras coisas.

Mas seu espaço interno é maior que o da VW (2,69 metros de entreeixos, porta-malas com capacidade de 520 a 1.600 litros), a suspensão é a mais confortável, sua direção com assistência elétrica é bastante leve, e o acabamento agradável… Mas, no final das contas, seu principal atrativo está no preço mais baixo, o que a torna a opção “econômica” deste comparativo.

Conclusão: se você quer esportividade e interior sofisticado, pague mais pela Variant. Se prioriza amplo espaço e versatilidade, sem abrir mão de itens de conforto, a 307 SW é o seu carro. E, finalmente, se você não quer gastar tanto, pode abrir mão de mimos como o teto de vidro e faz questão de um carro fabricado no Brasil, fique com a Mégane Grand Tour

O porta-malas da Variant é o menor, mas ela conta com um curioso espaço entre sua parte inferior e o estepe, que pode servir para “esconder” objetos menores. Suas rodas, de 17 polegadas, são maiores que as das rivais

Na Mégane Grand Tour, a capacidade do porta-malas, com bancos em posição normal, é de 520 litros, e o acabamento é bom. Suas rodas de 16 polegadas têm desenho compartilhado, como, boa parte dos outros veículos da Renault

Retrovisor com escurecimento automático, só na 307 SW, item de série

Na 307 SW, o maior portamalas, com capacidade mínima para 562 litros. Repare que são três bancos traseiros individuais, que podem ser retirados ou reposicionados (encaixando-os nos furos que se vêem no porta-malas)