Nesta quarta-feira (8), a Petrobras soltou uma nota à imprensa a qual indica que os preços dos combustíveis, principalmente o do óleo diesel, devem continuar aumentando.

Além disso, destaca que “em um cenário de escassez global, o abastecimento nacional requer uma atenção especial”.

O fato ocorre após o presidente Jair Bolsonaro anunciar medidas para conter o valor dos combustíveis, como a isenção de impostos federais e o pagamento de ICMS zerado pelos Estados.

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“Existe a possibilidade de o mercado global de óleo diesel ficar mais pressionado nos próximos meses, em função de: aumento sazonal da demanda mundial no segundo semestre; menor disponibilidade de exportações russas pelo prolongamento e agravamento de sanções econômicas ao país; e eventuais indisponibilidades de refinarias nos Estados Unidos e Caribe com a temporada de furacões de junho a novembro. Portanto, não há fundamentos que indiquem a melhora do balanço global e o recuo estrutural das cotações internacionais de referência para o óleo diesel”, afirmou a estatal.

A Petrobras ressalta que o Brasil é deficitário em óleo diesel, tendo importado quase 30% da demanda total em 2021. E que historicamente no segundo semestre o consumo nacional cresce.

“Ressalta-se, também, que o mercado interno registrou recorde de consumo de óleo diesel no ano passado e essa marca deverá ser superada em 2022”.

E finaliza afirmando que “diante desse quadro, é fundamental que a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado global seja referência para o mercado brasileiro de combustíveis, visando à segurança energética nacional”.

Preço de paridade de importação (PPI)

Mesmo com o aumento do óleo diesel realizado pela Petrobras em maio, o combustível ainda aparece com uma defasagem média de 16% em relação ao mercado internacional, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis, divulgado nesta quarta-feira (8).

Vale destacar que o Brasil adota uma política de preço de paridade de importação (PPI).

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