A Peugeot completou 30 anos de sua presença oficial no Brasil. Pouco tempo depois da reabertura do mercado nacional aos automóveis importados, oficializada em maio de 1990, a marca do leão desembarcou oficialmente no país, lá em 1992.

A Peugeot investiu aproximadamente US$ 20 milhões nessa primeira fase. A matriz detinha 70% da operação brasileira, enquanto 30% pertenciam ao sócio, o Grupo Monteiro Aranha. As vendas tiveram início em agosto de 1992.

As duas primeiras lojas foram abertas em São Paulo, uma no bairro dos Jardins e outra no centro da cidade. Os anúncios das concessionárias traziam a frase “Dirija-se ao 1º mundo”.

O modelo de entrada da marca era o 205 SX, equipado com motor 1.4 a gasolina (75 cv). O compacto vinha do Uruguai e chegava ao Brasil com redução de impostos.

A versão esportiva GTI e o conversível CTI, ambos importados da França, completavam a família de compactos. Com o motor 1.9 de 130 cv, o 205 GTI conseguia ir de 0 a 100km/h em menos de 9s.

Peugeot – Foto: Divulgação

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O sedã Peugeot 605

Havia também um outro modelo de pequeno porte: o 106 XT, que chegava ao Brasil apenas um ano após ser lançado na Europa. Ele era importado da França, da mesma forma que o carro mais luxuoso da linha: o 605 SV 3.0 V6 (170 cv).

O sedã de 4,72 metros de comprimento tinha ar-condicionado com regulagem automática de temperatura e mostrador digital, enquanto os bancos dianteiros traziam ajustes elétricos e aquecimento (itens raros na época), bem como o teto solar com abertura eletrônica, computador de bordo e CD player.

Peugeot 605 SV – Foto: Divulgação

Picape 504

Entre os modelos da Argentina, além do sedã 505, veio a picape 504. Movida a diesel e com 1.300 quilos de capacidade de carga.

Peugeot 405

Mas a grande aposta no início das operações foi o terceiro modelo importado da França: o sedã 405. A versão esportiva Mi16 contava com o motor 2.0 16V que chegava a 160 cv graças ao uso de uma bobina por cilindro no sistema de ignição.

Em 1993, a Peugeot já tinha 25 lojas no Brasil e oferecia produtos em todos os segmentos. A alíquota de importação, que no início era de 85%, havia caído para 35% em junho de 1993.

Peugeot 205 Junior

Uma nova versão de entrada surgiu por aqui e com motor 1.0. O modelo escolhido foi o 205 Junior, com interior forrado de tecido semelhante ao jeans. Na estrada, a 90 km/h, era capaz de rodar 20,8 quilômetros consumindo apenas um litro de gasolina. Seu motor de 50 cv foi o mesmo usado em diversas versões do 106 a partir de 1994.

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