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Novidades mecânicas são sempre muito bem-vindas no setor automotivo. Ainda mais no segmento de picapes médias e com um modelo que é elogiado pelo conforto e pela dirigibilidade parecidos com os de um sedã. Com o novo motor V6 biturbo, a Volkswagen Amarok se destacou em meio a rivais que se limitaram a renovações de linha. Fato que o motorzão 3.0 TDI é oferecido apenas nas Amarok mais caras: a Highline, de R$ 188 mil, e a série Extreme, de R$ 197.930. Mas o V6 confere desempenho arisco à picapona de 2.185 kg, com força de sobra em baixos giros.

Além disso, os 225 cv tornam a Amarok a picape média mais potente do mercado. Isso é comprovado no desempenho, com 0-100 km/h em 8 segundos, na agilidade do câmbio de oito marchas e na hora de encarar trechos pouco convidativos – aí, entra em cena a eficiente tração 4Motion. Sem falar no torque colossal de 56,1 kgfm, disponível a partir das 1.500 rpm. Tamanha disposição fez da versão V6 um fenômeno: as 450 unidades do primeiro lote se esgotaram em 24 horas. Compradores motivados, provavelmente, pela boa reputação da Amarok desde as configurações com o bom motor 2.0 biturbo a diesel, só que com 4 cilindros e 180 cv. E ainda no embalo do facelift da linha 2017.

Reestilização foi o caminho da rival Hilux. O exemplar da Toyota mudou grade e para-choque e incorporou novos equipamentos na linha 2019. Itens de série também estrearam na Chevrolet S10, que passou a ter controles de estabilidade e tração em toda a gama. Mitsubishi L200 e Nissan Frontier (agora produzida na Argentina) ganharam não só equipamentos, como novas versões. Mudanças que não foram capazes de fazer frente a um motorzão novo.