lmas claustrofóbicas jamais entenderão o barato de pilotar um carro esportivo como o Chevrolet Camaro. Mas basta acelerar essa máquina poderosa para sentir que o aperto interior (do carro, não da alma) é apenas uma questão de ponto de vista. Pense bem: pilotos de Fórmula 1 e de caças voam a velocidades absurdas espremidos em pequenos cockpits e não reclamam de falta de liberdade ou de emoção. O espaço sobra do lado de fora e cabe a você conquistá-lo.


Já foram apresentadas nos EUA as carrocerias conversível e cupê da linha 2016

O primeiro passo é domar essa fera e seu motor V6 3.6 de 335 cv, que experimentei em Detroit, em junho. Totalmente repaginado, como detalhamos na edição de junho, o Camaro está mais potente, mais leve e mais espaçoso. O painel, sem os marcadores analógicos (viraram digitais, atrás do volante), ficou mais baixo, o que ampliou o raio de visão e ressaltou o longo capô musculoso.


O painel agora tem mostradores digitais e ficou mais baixo para ampliar o campo de visão do motorista

Com isso, tive a mesma sensação que experimentei ao dirigir outro mito da Chevrolet, o Corvette, em duas versões: a primeira, de 1954, e a última, de 2015. O DNA esportivo do Camaro é o mesmo. O incômodo freio de mão sumiu e virou um botãozinho no console. Obviamente, se a cabine ficou mais arejada na frente, atrás ficou um pouco mais apertada. Não importa. A Chevrolet apresentou também a versão conversível, que elimina qualquer sentimento de clausura. Mas tenha paciência: por aqui, a novidade só chega no final de 2016, e com motor V8.