17/11/2025 - 15:30
O etanol voltou a mexer com o bolso dos motoristas brasileiros na segunda semana de novembro. Entre os dias 9 e 15, o biocombustível registrou um movimento desigual pelo País. Caiu em 13 Estados, subiu em outros 8 e ficou estável em 5 unidades da Federação, além do Distrito Federal. Os dados são da ANP, compilados pelo AE-Taxas.
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Etanol mais caro em média nacional
Na média nacional, porém, o etanol avançou levemente: alta de 0,23%, chegando aos R$ 4,29 por litro. Em São Paulo, que concentra a maior produção e consumo do País, o preço também subiu. Foram 0,24% de aumento no período, com o litro cotado a R$ 4,10.
Altos e baixos
Os extremos da semana ajudam a mostrar a volatilidade do mercado. No Maranhão, o etanol foi quem mais subiu, 0,65%, chegando a R$ 4,67. Do outro lado, o Rio Grande do Norte registrou a maior queda, de expressivos 3,70%, reduzindo o preço médio para R$ 4,69. Já o valor mais baixo encontrado em um único posto foi de R$ 3,56 em território paulista. No Acre, o litro bateu o teto nacional: R$ 6,08. Entre médias estaduais, Mato Grosso do Sul segue na liderança do menor preço, a R$ 3,93, enquanto o Amapá amarga o maior, R$ 5,54.
Mesmo com oscilações, a semana trouxe um dado importante para quem roda de carro flex, ou apenas a álcool: a competitividade diante da gasolina. A paridade nacional ficou em 69,64%, portanto favorável ao etanol. E executivos do setor lembram que a velha “regra dos 70%” não é absoluta. Dependendo do carro, o biocombustível pode valer a pena mesmo acima desse limite.
Estados onde o etanol é mais vantajoso
Quatro Estados registraram vantagem clara do combustível derivado da cana: Mato Grosso (69,05%), Mato Grosso do Sul (66,16%), Paraná (68,32%) e São Paulo (67,99%). Para o motorista desses locais, a conta fecha com mais facilidade.
Assim, apesar de avanços pontuais nos preços, o etanol termina a semana com fôlego renovado em boa parte do País. Para o consumidor, o jogo segue vivo, e a escolha na bomba continua valendo a pena, dependendo do CEP e do tanque.
