O Chevrolet Cruze (2019) foi o sedã que mais se valorizou em 2022, na média ponderada de todas as versões de cada ano, com alta de 17,55% no primeiro trimestre de 2022, em comparação com o mesmo período de 2021.

O valor médio do modelo passou de R$ 88.745,42 para R$ 104.318,27.

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Confira abaixo os sedãs que mais se valorizaram, incluindo todas as versões de cada ano:

Foto: Divulgação

O levantamento foi realizado pela startup Mobiauto, que analisou oito veículos, nas suas mais variadas versões, nos anos 2021, 2020 e 2019, em um total de 51 automóveis pesquisados.

A pesquisa levou em consideração somente modelos com volume expressivo de anúncios de seminovos na plataforma da Mobiauto.

Veja abaixo os sedãs que mais se valorizaram por versão e ano/modelo:

Versões dos modelos 2021

No caso dos modelos 2021, o Corolla reina praticamente sozinho. Dos seis modelos pesquisados, cinco são versões do sedã campeão de vendas e somente uma versão do Honda Civic integra a lista. Na média, esses sedãs valorizaram 15,63%.

Destaque para a versão 2.0 Altis da Toyota, despontando como campeã (21,73% de alta no período).

Versões dos modelos 2020

Quando a pesquisa seleciona somente os modelos 2020, com 18 modelos investigados (versões de Corolla, Civic, Nissan Sentra, Chevrolet Cruze, VW Jetta e Kia Cerato), a média de valorização do segmento é de 11,27%.

Novamente o Corolla repete a performance, com a versão GLI na liderança: 15,35% de ganho em um ano.

Versões dos modelos 2019

Em relação aos modelos 2019, foram um total de 27 veículos pesquisados e média de valorização de 14,91%.

O surpreendente campeão é o Citroën C4 Lounge Live 1.6 THP, que apreciou 21,67% (veja abaixo).

Foto: Divulgação

Qual o motivo da valorização?

“Estamos vivendo um período de falta de modelos novos, o que impulsiona imediatamente as cotações dos modelos 2021. Eles acabam substituindo a compra do carro zero km e é normal que tenham alta valorização (15,63%). O curioso é verificar que as versões 2019 ganharam mais preço (14,91%) do que as de 2020 (11,27%). A única explicação que encontro pra isso é que os modelos mais velhos já começam a coincidir com os carros zero km mais baratos do mercado. E é aqui que o cliente faz a conta: ‘compro um Fiat Mobi ou um Honda Civic 2019 pelo mesmo preço?’ Deve ser isso que deu esse ganho percentual aos modelos com três anos de uso”, explica o consultor automotivo Sant Clair Castro Jr., CEO da Mobiauto.

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