A indústria automobilística brasileira fechou o mês de maio com 192,8 mil automóveis produzidos. Crescimento de apenas 1% em relação ao mês anterior, quando foram fabricados 190,9 mil. De acordo com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), a explicação para isso é o “teto técnico” provocado pela crise global de fornecimento de semicondutores.

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“Esse problema, que deve se alongar até os primeiros meses de 2022, é o responsável pelas paralisações temporárias de parte de nossas fábricas, algumas por períodos curtos, outras mais longos”, explica em nota o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes.

Enquanto a produção segue represada pela falta dos chips, já que um único veículo pode ter até 600 chips em seus sistemas eletrônicos de motorização, câmbio, segurança, conforto, entretenimento, o licenciamento no mesmo período teve alta de 7,7% sobre o mês anterior, chegando a 188,7 mil unidades.

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Ainda de acordo com Moraes, a crise dos semicondutores, com produção quase toda concentrada na Ásia, é reveladora de um desafio que precisa ser enfrentado pelo Brasil. “Estados Unidos e países da Europa captaram o sinal de alerta e já estão desenvolvendo políticas industriais no sentido de produzir localmente esses componentes eletrônicos, que são a base de toda a revolução tecnológica do 5G, internet das coisas, automação e outras já em curso”, completa.

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