A Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) anunciou nesta segunda-feira (28) que questionou o Ministério do Meio Ambiente a respeito das providências do órgão para averiguar um possível impacto no Brasil do escândalo envolvendo os motores a diesel da família EA 189 produzidos pelo Grupo Volkswagen, que receberam um software para adulterar os testes de emissões de poluentes.

Até o momento, nenhum dos modelos vendidos oficialmente pelas marcas do grupo no Brasil (Volkswagen, Audi e Porsche) foi equipado propulsor afetado, já que a legislação restringe o uso de propulsores diesel para utilitários e veículos comerciais. No País, só a picape Amarok é oferecida com uma motorização do tipo, mas o modelo está fora da lista de veículos afetados pela fraude.

Na semana passada, o Ibama informou que vai investigar se os testes dos motores a gasolina e flex utilizados pelo fabricante no Brasil também foram adulterados por meio de modificações na unidade de controle eletrônico dos propulsores. Caso seja identificada alguma fraude, o fabricante poderá ser multado em até R$ 50 milhões, além de ser obrigado a realizar um recall para solucionar o problema.