A velocidade está no sangue de muitos brasileiros, mas a falta de recursos e até informações acaba separando esses talentos da pista. O esporte a motor, assim como os demais, pode ser encarado como profissão ou como hobby. Para as duas intenções é necessário começar por alguma categoria, que muitos chamam de “escola”. Mas quais são elas? Quanto se gasta para compor seu grid? O que fazer para correr? Para sanar essas dúvidas fizemos um raio-x de sete modalidades para quem quer ingressar no automobilismo.

Mesmo sendo indicadas para novatos, a maioria delas exige uma graduação B, de piloto profissional, que pode ser obtida em um curso de pilotagem, que proporciona aos alunos aulas teóricas e práticas, com treinos na pista. Depois de diplomado, o passo seguinte é se filiar à federação de seu estado. Para isso, o piloto (como já será considerado) deve pagar uma taxa anual. Para as modalidades que não exigem graduação, como a Classic Cup, também é necessário se filiar.

Apoio mecânico, aluguel do carro (ou compra), inscrição para corrida, combustível, peças e despesas de deslocamento, são os responsáveis pelos maiores gastos. A opção mais em conta pode ser negociar com alguma equipe e pagar pelo aluguel do carro, pois, dependendo da modalidade, ao comprar o veículo o piloto é obrigado a abrir uma equipe, o que pode ser burocrático e caro.