O Honda Civic ataca do lado da racionalidade. Nesta versão LXS 1.8, o sedã pode vir com transmissão manual de seis marchas (R$ 65.890) ou automática de cinco (R$ 68.890). Por conta desse valor, o Honda sem o pedal da embreagem pode ser comprado com isenção de IPI e de ICMS por portadores de de ciência – cujo benefício vale para carros de até R$ 70.000. Embora sem as mudanças visuais do LXR 2.0 (R$ 74.900), que na linha 2015 ganhou nova grade e faróis de neblina, rodas aro 17 e barra cromada no para-choque, as novidades da con guração LXS aparecem no bloco 1.8 com tecnologia Flex One, que dispensa o reservatório da partida a frio, e no retorno da transmissão automática à essa versão. A combinação de motor 1.8 e transmissão automática torna o Civic agradável de guiar, embora não transmita muita emoção ao volante. A potência de 140 cv (etanol) é entregue progressivamente e o câmbio automático de cinco marchas realiza as mudanças de maneira suave. Dirigindo quase o tempo todo com o modo Econ acionado, que Quem vê cara não vê coração administra o funcionamento do ar-condicionado e  as retomadas e antecipa as mudanças de marchas, o computador de bordo indicou média urbana de 8 km/l no trânsito livre e de 5 km/l nos congestionamentos, rodando com etanol.

As suspensões têm acerto rme, bene ciando a dirigibilidade e a estabilidade nas curvas.  Entretanto, o conjunto sofre dependendo do tipo de piso. Além disso, as imperfeições do asfalto são repassadas diretamente para a direção. Por dentro, as únicas mudanças são o revestimento do painel, que passou a ser preto na porção superior e cinza na inferior, e as molduras cromadas nos botões. Comparado ao LXR, esse LXS custa R$ 6.010 a menos e deixa de oferecer alguns itens de série, como acendimento automático dos faróis, controle de velocidade, faróis de neblina e barra cromada na parte inferior do parachoque dianteiro. Caso você não faça questão de desempenho, esse LXS 1.8 pode ser uma opção. É indicado também para o público que deseja embarcar em seu primeiro sedã médio.