O painel não é so sticado, mas tudo ca à mão. O som, acima, vem de série, e o espaço traseiro, apesar de bom, não é exatamente generoso

Para quem compra um carro zero, sempre é bom, se possível, prever sua desvalorização e, assim, evitar comprar modelos que signi carão prejuízo na hora da revenda. Quando se fala em comprar um usado, a situação é diferente: fará um bom negócio aquele que comprar um carro com alta desvalorização no primeiro ano. Um bom exemplo disso é o Honda City. O modelo 1.5 LX 2010 está cotado na tabela Fipe/MOTOR SHOW por R$ 47.112 – resultado de uma desvalorização alta (16,5% em um ano). Isso porque a Honda lançou o carro com um preço elevado (bem próximo ao de seu irmão maior, o Civic), e, depois de críticas, acabou baixando o valor (consequentemente, desvalorizando os usados que já estavam nas ruas, comprados pelo valor inicial). Hoje, os ótimos resultados de vendas do City comprovam que a marca acertou ao reduzir seu preço.

Nessa versão LX, o sedã vem com ar-condicionado, direção com assistência elétrica progressiva, trio elétrico, CD com MP3 e conexões USB e auxiliar, rodas de liga leve (15”), computador de bordo e airbag duplo. “Apesar de bem equipada, a versão de entrada não ter ABS e nem acabamento interno na tampa do portamalas incomoda”, reclama Thales Henrique Jeronymo. Como ponto positivo, ele a rma que o carro consegue

ser confortável sem deixar de ser estável. Passar com cautela nas lombadas é outro conselho de Thales: “A frente baixa costuma raspar no chão com certa frequência – é melhor evitar batê-la para não estragar”.

O conforto é uma das qualidades citadas por Rafael Benício da Silva , que também elogia o motor: “Além de andar bem, seu consumo urbano com etanol é muito bom”. Já para o proprietário Gabriel Figueira, o que mais agrada no City é a con abilidade da marca. “Não hesitei em comprar o carro logo no lançamento, e percebi que estava certo. Ele não me deu trabalho nenhum com a manutenção até agora.” De fato, os mecânicos consultados a rmaram que o carro é bastante con ável. “Mas é sempre bom pedir a um mecânico de con ança dar uma olhada no motor, no câmbio e debaixo do carro para conferir se não há vazamento de óleo”, a rma Paulo Rezende, da o cina Scorpion. Já o mecânico Marcio Dias a rma que ainda não viu um City com problemas – mas lembra que a marca dá três anos de garantia ao modelo, então ,os problemas ainda são levados às concessionárias. Ou seja, comprando um City 2010 (possivelmente com pouquíssimo uso), além de pagar bem menos do que por um zero-quilômetro, ainda é possível aproveitar a garantia (con ra se as revisões obrigatórias foram feitas).

 

GOSTO…

“Além de andar

bem, o consumo

com etanol

na cidade desse

motor 1.5 é

muito bom”

Rafael Benício da Silva,

proprietário

NÃO GOSTO…

“Apesar de bem

equipada, a versão

de entrada não tem

ABS nem acabamento

interno na tampa

do porta-malas”

Thales Jeronymo,

proprietário

MERCADO

Sua desvalorização,

de 16,5% no último

ano, foi bastante alta

quando comparada

com a dos seus

rivais Polo Sedan

(3%) e Peugeot 207

Passion (6,6%)