Um raro Bugatti Type 59 construído em 1934, e que já pertenceu a um rei, pode atingir o valor de 10 milhões de libras (R$ 55 milhões) quando for a leilão em abril, estima a Gooding & Company’s, responsável pela venda. O veículo faz parte de uma coleção de 16 automóveis que será leiloada em Londres.

+ Após carro mais caro do mundo, Bugatti promete novidades
+ Raro Chevrolet Corvette Coupé custa mais que um Bugatti Chiron
+ Bugatti Chiron alcança 490 km/h e bate recorde; confira o vídeo

A coleção conta ainda com carros europeus de corrida como Bentley, Lancia, Lamborghini, Rolls-Royce e Vauxhall. Mas a estrela é o raro Bugatti Type 59 que pertenceu ao rei Leopoldo III, da Bélgica, que reinou entre 1934 e 1951.

Considerado o melhor Bugatti para Grand Prix, ele foi principalmente dirigido pelo piloto francês René Dreyfus na temporada de 1934-35. O Type 59 de Dreyfus conquistou uma histórica vitória no circuito belga de Spa e um terceiro lugar em Mônaco.

Ao longo dos anos, foi pilotado ainda por renomados pilotos da época como Robert Benoist, Louis Chiron, René Dreyfus, Piero Taruffi, Achille Varzi, e Jean-Pierre Wimille. O Bugatti foi aposentado das pistas em 1937 e vendido ao Rei Leopoldo III em 1938.

Futuro
Mas o futuro da montadora reserva muitas novidades, também. A promessa é de Stephan Winkelmann, presidente da Bugatti, que comemorou 110 anos da marca no ano passado. La Voiture Noire (ou O Carro Preto, em tradução livre) foi lançado em 2019 e apelidado de “carro mais caro do mundo” por custar quase R$ 50 milhões. Este ano, a montadora promete o Divo, um hiper esportivo desenhado para aceleração lateral.

PreviousNext

Inspirado no clássico Atlantic Type 57, o La Voiture Noire chamou a atenção para a marca. Com o Divo, a Bugatti amplia sua tradicional linha de construção de carrocerias, que envolve o desenho exclusivo aplicado a um chassi já existente. Este conceito recebeu muita atenção recentemente. A pequena série de apenas 40 aunidades já está toda vendida antes mesmo de ter sido apresentada.