No momento em que completa 20 anos de fabricação de fabricação de seus modelos no Brasil – o primeiro foi a Scénic, em 1998 –, a Renault inaugurou em seu complexo em São José dos Pinhais (PR) uma moderna fábrica de injeção de alumínio, a CIA (Curitiba Injeção de Alumínio). Ela é agora responsável pela produção dos blocos e cabeçotes de alumínio dos motores 1.6 SCe, hoje importados do Japão.

Resultado de um investimento de R$ 350 milhões, a fábrica tem 14.000 m2 e capacidade para produzir 250 mil blocos e 250 mil cabeçotes por ano. O motor 1.6 SCe equipa quase toda a linha da marca hoje no Brasil: Sandero, Logan, Duster e Captur. O investimento é parte de um total de R$ 750 milhões, divididos entre a CIA e a ampliação da fábrica de motores no mesmo complexo Ayrton Senna – que recebeu os outros R$ 400 milhões e será inaugurada em breve.

Acreditando no crescimento do mercado, esses investimentos foram todos decididos durante a crise econômica, de olho justamente no que fazer quando ela chegasse ao fim – e a virada começou aparentemente no ano passado. A meta da Renault é chegar a 10% de participação de mercado até 2020. Um objetivo ambicioso, mas que a marca tem condições plenas de atingir, considerando que agora comemora sua maior participação desde que chegou ao Brasil – 7,7 % em 2017, seguindo um crescimento contínuo e sustentável.

Essas duas unidades encerram um ciclo de investimentos de R$ 7 bilhões. O próximo ciclo ainda não foi revelado, pois a marca aguarda as definições do Rota 2030, que o governo Temer prometeu, mas ainda não entregou. Enquanto não sai, os investimentos seguem indefinidos.

PreviousNext