Sem correr desde que quebrou a mão esquerda durante os treinos livres do GP da Holanda, o australiano Daniel Ricciardo, da AlphaTauri, voltou a pilotar um carro de Fórmula 1 neste sábado, quando participou de um evento de exibição da Red Bull, em Nashville, nos Estados Unidos. Com isso, é bastante provável que retorne ao grid no GP dos EUA, que será disputado entre os dias 20 e 22 de outubro, no Circuito das Américas, em Austin.

A AlhpaTauri, equipe satélite da Red Bull, já havia informado, há uma semana, que estava otimista com o retorno de Ricciardo após ele realizar uma sessão no simulador. “Voltar nos EUA é definitivamente o plano”, disse Peter Bayer, CEO da equipe, antes do GP do Catar. “Ele esteve no simulador e conseguiu ir quase até o fim, mas não estava 100%. Nós não quisemos apressar as coisas”, concluiu.

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O evento deste final de semana teve como palco a área de Lower Broadway, uma importante via no centro da cidade de Nashville, diante de uma multidão bastante entusiasmada. “Dirigir aqui em Nashville pela Broadway foi muito louco”, disse Ricciardo após a exibição. “A Broadway normalmente é selvagem por si só, mas especialmente hoje! Foi legal fazer um show para todos”, completou.

O australiano não pilotou sua AlphaTauri e sim a RB7, carro de 2011 da Red Bull. Na época, o modelo foi pilotado por Sebastian Vettel e Mark Webber, que terminaram o Mundial de Pilotos daquele ano em primeiro e terceiro lugares, respectivamente. A equipe foi, inevitavelmente, a campeã da Mundial de Construtores.

Após rescindir com a McLaren no final de 2022, Ricciardo começou a temporada 2023 como piloto reserva da Red Bull e foi realocado como titular da AlphaTauri, ao lado do japonês Yuki Tsunoda, após a demissão Nyck De Vries, mas sofreu a lesão na mão em sua terceira corrida. Desde então, o parceiro de Tsunoda tem sido o jovem neozelandês Liam Lawson, de 21 anos, que teve um nono lugar no GP de Cingapura como melhor resultado.