O sorriso de Carlos Sainz era de ponta a ponta da orelha após o espanhol conquistar a sua segunda vitória da carreira na Fórmula 1. Neste domingo, o piloto da Ferrari dominou o Grande Prêmio de Cingapura praticamente de ponta a ponta e quebrou a hegemonia da Red Bull. A corrida foi marcada pela boa estratégia de Sainz, que conseguiu suportar a pressão da Mercedes na reta final para subir no lugar mais alto do pódio.

“Uma sensação incrível, um fim de semana incrível. Quero agradecer a todos na Ferrari pelo enorme esforço para dar a volta por cima e vencer este ano depois de um começo complicado. Fizemos tudo o que era para ser feito. Executamos tudo com perfeição e trouxemos para casa uma vitória sobre a qual tenho certeza de que toda a Itália e a Ferrari ficarão orgulhosas hoje”, disse o espanhol.

+ Piloto chinês renova com Alfa Romeo e grid da F-1 para 2024 só tem três vagas disponíveis
+ Ex-chefão da F-1 critica ação de Massa na Justiça: ‘Só se preocupa com dinheiro’

Carlos Sainz explicou a estratégia realizada nas voltas finais para deixar Lando Norris entre o seu carro e os da Mercedes. “Tudo foi questão de gerenciar o início dos stints para ter certeza de que alcançaríamos as voltas desejadas. O safety car nos forçou a parar mais cedo do que queríamos, e sabia que seria um longo stint com os duros. O final foi bastante acirrado. Dei a Lando um pouco de DRS para ajudá-lo, e funcionou”, afirmou.

A primeira e única vitória de Carlos Sainz na Fórmula 1 havia acontecido em 2022, quando ele conquistou o Grande Prêmio da Inglaterra. Na atual temporada, vinha colocando pressão sobre Verstappen nas últimas corridas, mas foi conquistar o seu segundo triunfo na carreira neste domingo, no circuito de Marina Bay.

Diferente de Sainz, Charles Leclerc não teve a mesma sorte e sofreu com a estratégia da Ferrari, que falhou na troca de pneus no monegasco e o fez perder posições preciosas na tabela. No fim, ainda conseguiu terminar em quarto lugar, graças à batida de George Russell.

“Sabia que essa corrida seria difícil para mim. Na primeira parte, tentei ao máximo proteger Carlos para que pudesse parar antes dele. Mas infelizmente tive tráfego na saída, o que me custou três posições. Isso nos colocou em desvantagem. Na relargada, tive problemas com os pneus e, depois disso, sabia que seria uma corrida complicada”, afirmou.

Os pilotos voltam às pistas já no próximo final de semana para o Grande Prêmio do Japão, em Suzuka.