Desde ontem, 23 de novembro, até o próximo dia 30, o público do 31º Salão do Automóvel, no Anhembi (São Paulo), tem a oportunidade não só de ver as novidades automotivas, mas de fazer uma verdadeira viagem no tempo. No estande “Memória sobre Rodas”, com curadoria do Dream Car Museum, serão exibidos 10 veículos raríssimos, vindos diretamente do acervo de São Roque (SP).

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Carros antigos no Salão do Automóvel de 2025 – Foto: Adair Santos

Entre os destaques, está o único Bugatti EB110 GT existente no Brasil. Também vão brilhar ícones como o Lamborghini Miura P400 S de 1969, o clássico Diablo de 1991, o exótico nacional Hofstetter Turbo (1986) e o inconfundível Plymouth Superbird (1970).

Veja as 13 raridades expostas no “Memória sobre Rodas” do Salão do Automóvel 2025:

1 – Bugatti EB110 GT 1994

Bugatti EB110 GT 1994 no Salão do Automóvel – Foto: Adair Santos

O Bugatti EB110 GT era o supercarro que parecia vir do futuro. Carroceria angulosa, portas em tesoura e um V12 quadriturbo de 560 cv faziam dele um míssil dos anos 1990, com tração integral e construção em fibra de carbono quando quase ninguém falava nisso. Era o renascimento da Bugatti, feito para mostrar que a marca ainda sabia fazer máquinas absurdas de velocidade e luxo.

2 – Lamborghini Miura P400 S 1969

Lamborghini Miura P400S 1969 – Foto: Marcella Moran

O Miura P400 S era praticamente um objeto de arte com rodas. Baixinho, largo e com o V12 montado em posição transversal atrás dos bancos, ele redefiniu o que o mundo entendia como “superesportivo”. No fim dos anos 1960, nada chegava perto em estilo, presença e ousadia. Um carro que não só marcou época como praticamente inventou a categoria.

3 – Lamborghini Diablo 1991

Lamborghini Diablo 1991 no Salão do Automóvel – Foto: Adair Santos

O Diablo entrou nos anos 1990 como o sucessor oficial do Countach, mantendo a tradição Lamborghini de parecer um caça sobre rodas. As linhas afiadas, as portas que abriam para cima e o V12 de 492 cv faziam dele um carro que não só era rápido, mas parecia te desafiar cada vez que você ligava o motor. Um esportivo bruto, sem muita eletrônica, feito para quem realmente sabe dirigir.

4 – Dodge Daytona 1969

Dodge Daytona 1969 – Foto: Adair Santos

O Dodge Daytona era tão exagerado que ficava impossível passar despercebido. Asa traseira gigantesca, frente estendida e um V8 de respeito faziam dele um carro criado puramente para vencer na NASCAR. O visual podia dividir opiniões, mas ninguém conseguia negar que ele era rápido, eficiente e histórico.

5 – Plymouth Superbird 1970

Plymouth Superbird 1970 no Salão do Automóvel – Foto: Adair Santos

O Superbird seguia a mesma receita radical do Daytona: aerodinâmica de túnel de vento e um visual de desenho animado. Foi o carro que levou Richard Petty de volta à Plymouth e se tornou um dos maiores ícones da NASCAR. Com seu enorme aerofólio e frente pontuda, ele transformou corrida em engenharia de verdade.

6 – Ferrari Dino 246 GT 1973

Ferrari Dino 246 GT 1973 – Foto: Adair Santos

O Dino 246 GT mostrava uma Ferrari mais delicada, leve e pura. Motor V6 central-traseiro, carroceria fluida e dinâmica exemplar. Não tinha o escudo do cavalinho rampante no capô por questões internas da marca, mas ironicamente se tornou um dos carros mais desejados e belos da Ferrari. Um esportivo elegante e cheio de alma.

7 – Hofstetter Turbo 1986

Hofstetter Turbo 1986 no Salão do Automóvel – Foto: Adair Santos

O Hofstetter Turbo era o Brasil querendo brincar no playground dos supercarros. Design futurista, carroceria de fibra e motor Volkswagen com turbocompressor no meio do carro. Tinha visual radical, interior avançado para a época e mostrava que era possível sonhar grande mesmo longe dos grandes polos automotivos do mundo.

8 – Miura X8 Targa 1988

Miura X8 Targa 1988 – Foto: Adair Santos

O Miura X8 Targa era outro brasileiro que gostava de chamar atenção. Linhas ousadas, inspiração claramente italiana e a chance de andar com o teto aberto para curtir o vento no cabelo. Utilizava mecânica Volkswagen, mas entregava visual de superesportivo exótico e presença que fazia qualquer um parar para olhar.

9 – Batmóvel 1989

Batmóvel 1989 no Salão do Automóvel – Foto: Adair Santos

O Batmóvel de 1989 era a tradução perfeita do Batman sombrio de Tim Burton. Longo, baixo, intimidante e cheio de aerodinâmica dramática, parecia um cruzamento de caça furtivo com carro de corrida. Não tinha ficha técnica oficial como um carro de rua, mas tinha algo ainda mais importante: impacto cultural absoluto.

10 – DeLorean DMC-12 1981

DeLorean DMC-12 1981 – Foto: Adair Santos

O DeLorean DMC-12 nunca foi um foguete na vida real, mas poucos carros ganharam status tão grande com tão pouco. Carroceria em aço escovado, portas asa-de-gaivota e um visual que parecia anos à frente do tempo. Virou ícone absoluto depois de “De Volta para o Futuro” e, goste ou não, é um dos carros mais reconhecíveis do planeta.

11 – Ford GT 2005

Ford GT 2005 no Salão do Automóvel – Foto: Adair Santos

O Ford GT 2005 era a releitura moderna de um mito. Motor V8 supercharged com 558 cv, tração traseira e design que homenageava os GT40 vencedores de Le Mans. Era uma máquina feita para o prazer de dirigir, com esportividade crua, sem frescuras eletrônicas e com desempenho que entrava no pelotão de frente dos supercarros da época.

12 – Ducati Panigale 1199 S Senna 2014

Ducati Panigale 1199 S Senna 2014 no Salão do Automóvel – Foto: Adair Santos

A Panigale 1199 S Senna era uma homenagem ao ídolo brasileiro com a precisão que só a Ducati consegue entregar. Acabamento cinza, detalhes vermelhos e um V-twin de 195 cv numa moto com menos de 190 kg. Exclusiva, agressiva e afiada como navalha, parecia feita para cortar o ar com raiva e estilo.

13 – Nova Ducati Monster Senna 2024

Ducati Monster Senna 2024 no Salão do Automóvel – Foto: Adair Santos

A Monster Senna 2024 traz a homenagem para a geração moderna, agora com eletrônica de ponta, componentes premium e um visual limpo e musculoso. A pintura especial resgata as cores do capacete de Senna e reforça a ligação emocional com o ídolo. É a celebração de uma história que atravessa décadas e continua inspirando fãs no mundo inteiro.