A Lexus, divisão de luxo da Toyota, retornou ao Brasil com operação própria este ano. Na bagagem, além dos seus conhecidos sedas também desembarcou uma unidade do exclusivíssimo superesportivo LFA, por R$ 2,9 milhões – o mesmo preço do Lamborghini Aventador. Com produção mundial restrita em 500 unidades, o carro é montado artesanalmente na fábrica de Motomachi, no Japão. A estrutura é de fibra de carbono para garantir leveza e resistência.

Sob o capô, esse oriental é capaz de fazer inveja a outros “puro-sangue” europeus. O motor V10 aspirado de 4,8 litros, montado na posição centraldianteira, produz 560 cv de potência a 8.700 rpm e 48,9 kgfm de torque a 7.000 rpm. A transmissão é automática sequencial de seis marchas e a tração traseira. A distribuição de peso está próxima do ideal: 48% para a frente e de 52% para o eixo traseiro, o que colabora com seu comportamento.

Embora menos potente que a Ferrari 458 Itália (com 570 cv), o LFA acelera de zero a 100 km/h em 3,6 segundos e atinge a máxima de 325 km/h. Na mítica pista de Nurburgring – equipado com o pacote de desempenho que leva o mesmo nome desse circuito – cravou o tempo de 7’14”64. Recentemente, o híbrido Porsche 918 Spyder também andou próximo dessa marca.

Quando atinge altas velocidades, um enorme aerofólio aparece na parte traseira para aumentar a estabilidade. O sistema de exaustão foi desenvolvido e afinado em parceria com a Yamaha – que também fabrica instrumentos musicais. Das três saídas ecoam um ronco agudo e estridente igual ao das motos esportivas. Em segurança, o nipônico traz os freios ABS, controles de estabilidade e de tração, suspensão ativa e itens de conveniência com navegador GPS e ar-condicionado de duas zonas.