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Se o Polo roubou o projeto do Gol, significa que o Gol precisará de outro substituto. E isso vai levar um tempo. Por isso, o modelo atual segue à venda – com as significativas melhorias internas feitas há um ano, junto com mais uma reestilização. Então o Gol ainda segue igual por mais alguns anos. Igual, porém diferente – pois ganhará uma versão esportiva. Sim, prepare seu coração: é ela mesmo, a reencarnação do Gol GT, que apareceu de surpresa no Salão de São Paulo como carro-conceito, revivendo o clássico dos anos 1980, mas agradou tanto que ganhará uma versão de produção – com o sobrenome GTI.

No Bubble Gun Treffen 2016 (BGT 8), ainda no final do ano passado, apuramos que o Gol GT exibido no Salão ganhará mesmo as ruas, provavelmente no final de 2017 ou início de 2018. Claro que, como sempre, o conceito será adaptado à realidade: as rodas não devem ter 18 polegadas (no máximo 16) e os banco-concha devem ser trocados por assentos mais confortáveis. Mas detalhes vermelhos, LEDs diurnos e para-choques esportivos, entre outros detalhes, devem ficar.

Questionado sobre a mecânica do carro, José Carlos Pavone, autor do desenho e chefe de design da marca no Brasil, respondeu: “Nós respondemos pelo design, é a engenharia que vai decidir a mecânica”. Dizem nossas fontes que será exatamente a mesma do Golf Comfortline TSI lançado no fim do ano passado: motor 3 cilindros flex 1.0 de até 125 cv e câmbio manual de seis velocidades. E que a baixa cilindrada não engane: com a sobrealimentação, a potência é a mesma do GTI de 1988 e o torque é de 20,4 kgfm, ante 19,5 no velho GTI (e disponível bem antes, desde 2.000 rpm). Como o Gol é mais leve que o Golf, deve ir de 0-100 km/h na faixa de 8 segundos e atingir 210 km/h. Nada mal. Preço? Prepare-se para algo em torno de R$ 79.000.


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