A novela da tradicional fabricante sueca Saab ainda está longe de acabar. Em crise, o grupo chinês NEVS (National Electric Vehicle Sweden) negocia uma parceria com um fabricante asiático para evitar a quebra do grupo e manter a produção dos automóveis.

A NEVS assumiu a Saab em 2012, após a falência da Spyker. No ano seguinte, os chineses retomaram a produção do modelo 9-3 na fábrica de Trollhättan e inclusive lançaram uma versão elétrica do sedã. Mas com a retirada do suporte do governo de Pequim a empreitada, no início deste ano, a NEVS foi obrigada a parar novamente as linhas de montagem.

De acordo com informações do site Motor Authority, os indianos da Mahindra e os chineses da Dongfeng (que já são acionistas da Peugeot) estão entre os interessados em investir na Saab. Pelo acordo, a empresa escolhida irá realiza um aporte mensal de 5 milhões de euros no grupo NEVS, até que a aquisição da maior parte das ações esteja concluída. Se tudo correr dentro do previsto, além da retomada da produção do 9-3, a NEVS deve prosseguir com o desenvolvimento da nova plataforma Phoenix, que será utilizada em futuros lançamentos da marca.

Fundada em 1945, como braço automotivo do grupo aeronáutico de mesmo nome, a Saab Automobile ficou conhecida no mundo por modelos clássicos como o estranho compacto 92 e o potente 900. A montadora se tornou uma empresa independente em 1989, quando foi adquirida pela General Motors. As gestão dos americanos durou até 2010, quando a marca foi comprada pelos holandeses da Spyker.