O Pajero Dakar surgiu com o objetivo de consagrar de nitivamente seu DNA 4×4, fazendo uma alusão ao rali de mesmo nome em que a marca venceu 12 vezes. Na linha 2011, ele ganhou mais itens de série: GPS integrado com mapa do Brasil e tela sensível ao toque de 7”, entradas para CD/DVD player, conexões USB e bluetooth, regulagem de altura para o banco do motorista, acendimento automático do farol e sensor de chuva. Na parte externa, ele ganhou um novo aerofólio traseiro e agora tem freios a disco nas quatro rodas.

Avaliamos a versão a diesel com câmbio automático, única versão disponível, na terra e no asfalto. E ele mostrou que tem bom comportamento nos dois tipos de terreno. Seu raio de giro de 5,6 metros é bom (para um carro de seu porte, é claro) e, ao mesmo tempo que permite sair de um obstáculo mais difícil no off-road, também ajuda nas manobras de estacionamento em vagas mais apertadas.

No uso fora-de-estrada, sua suspensão com amortecedores telescópicos, molas helicoidais e barra estabilizadora, do tipo 3-link na traseira e de braços duplos na dianteira, garante que o modelo não repasse todas as dificuldades do terreno para os ocupantes, o que garante conforto a bordo. Além disso, o Dakar oferece opções diferentes de tração que podem ser usadas quando a estabilidade do solo e a inclinação do terreno não ajudam: 4×2 (traseira), 4×4, 4×4 com bloqueio de diferencial e 4×4 com reduzida.

No uso urbano, o SUV de origem japonesa agrada. Com ótimo isolamento acústico, o carro é confortável mesmo para grandes famílias, acomodando bem sete passageiros graças à terceira fileira de bancos, que tem, inclusive, comandos de arcondicionado independentes. O espaço interno é generoso e há muitos porta-objetos. No entanto, fazem falta o ajuste de profundidade do volante, o ar-condicionado digital e o computador de bordo.

A linha 2011 mantém o mesmo motor diesel de 3,2 litros e 16V que equipa também outros modelos da gama. A Dakar é oferecida apenas com câmbio automático de quatro velocidades, por R$ 154.990, e está pronta para continuar a briga com a sua principal concorrente, a Hillux SW4. Mas vale considerar outras opções: pagando um pouco mais, dá para levar um Land Rover Discovery4 S, também a diesel e com sete lugares, mais potente (190 cv) e mais so sticado.