No fim de 2006, a Volkswagen começou a importar o Polo GTI, com motor 1.8 turbo de 150 cv. Ele custava quase R$ 100 mil – mais que um Golf GTI de 193 cv – e as vendas foram encerradas após 100 unidades emplacadas. Agora, a marca lança uma versão nacional do esportivo, com uma letra a menos (agora é só GT) e motor 2.0 aspirado.

É a volta do motor dois litros, agora flex e com maior taxa de compressão, para o hatch. Os 30 cv e, principalmente, os 5,1 kgfm a menos fazem falta: ele demora 1,5 segundo a mais que o GTI para cumprir de zero a 100 km/h (leva 9s7) e é 14 km/h mais lento na velocidade máxima (202 km/h). Diferenças que não incomodam quem privilegia o visual esportivo: neste ponto, é quase igual ao GTI, com exceção das rodas aro 15 (16 no GTI) e pequenos detalhes. Tem pedaleira esportiva, saída dupla de escape e grade em colméia.

Com torque máximo atingido a apenas 2.250 rpm, ele garante alguma diversão ao volante, com consumo de combustível contido. Segundo a Volkswagen, gasta quase o mesmo que um Fox 1.6 (mantendo o pé “em cima”, é claro). Mas, para quem aprecia um desempenho verdadeiramente esportivo, ele decepciona.

São bons o câmbio, o acabamento, a suspensão e a lista de itens de série (que inclui ar digital e computador de bordo), mas airbags, freios ABS, piloto automático e som são opcionais. Diferentemente do GTI, não tem controle de tração nem motor turbo – mas custa R$ 55.400, quase a metade do valor.