Os motores à combustão começarão a perder mercado consideravelmente só em 2030. É quando  teremos, de fato, melhorias substanciais nas baterias dos carros elétricos e nas redes de distribuição de hidrogênio. Mas as alternativas à gasolina e ao diesel vão variar muito de um continente para outro, conforme as necessidades e os problemas ambientais de cada um. O fato é que,  independentementeda região, sempre será necessário reduzir as emissões de  CO2 e outros poluentes. Nesse ponto, osmotores à combustão têm muito a melhorar. E essas melhorias, de modo global, virão principalmente  dos sistemas híbridos – que permitem simplificar os motores à explosão e eliminar os  problemas de autonomia. Como alternativa novos combustíveis surgirão. Além do etanol – já usado no Brasil e em outros países  – e do hidrogênio, teremos novidades feitas a partir de plantas e algas, gás natural ou outras fontes renováveis. A Audi já mostrou duas propostas: a primeira é gerar moléculas de metano a partir do CO2 e da eletricidade fornecida por turbinas eólicas; a segunda, micro-organismos que produzirão combustível usando a luz solar e CO2 vindo do lixo orgânico. A vantagem é que não usam terras agricultáveis e água potável, como no caso do biodiesel e do etanol. Nessa disputa, o  vencedor será aquele  capaz de reduzir mais as emissões. No Brasil, o etanol deve ganhar mais espaço, com o aprimoramento do cultivo e da produtividade por hectare. E o hidrogênio? A ideia de queimá-lo no motor está sendo colocada de lado, em favor das células de combustível (que geram eletricidade a partir dele). Em muitos países o carro a  hidrogênio sera uma realidade, e custará tanto quanto um diesel – mas ainda há obstáculos. Algumas marcas parecem ter desistido, outras ainda lutam contra os problemas.