Os termômetros rondam 40 graus, não há uma nuvem no céu para aliviar a situação e você não encontrou uma sombra para estacionar o carro. Se ele for da cor preta, a situação fica pior, mas a triste realidade é que, não importa a cor, você tem apenas uma certeza: vai estar muito quente lá dentro. Insuportavelmente quente.

É aí que um recurso torna-se indispensável: a abertura das janelas à distância. Ainda bem de longe, você aperta em sua chave o botão de destrancar o carro, o mantém pressionado por alguns instantes (ou pressiona uma segunda vez) e todas os vidros descem simultaneamente. Assim, enquanto você termina sua caminhada sob o sol escaldante, todo aquele ar quente que antes estava retido dentro do carro começa a sair. E a diferença, quando você finalmente entra na cabine, é enorme.

Curioso é que esse recurso não está disponível em todos os modelos. Vem de série em alguns carros populares e está ausente em outros de luxo, vendidos por centenas de milhares de reais e com recursos muito mais sofisticados.

Se seu carro não tiver esse sistema automático, de qualquer forma abra as janelas quando entrar e ligue o ar-condicionado no máximo. Espere um ou dois minutos para o ar-quente acabar de sair e só então feche as janelas.

MELHOR AINDA

Ainda muito melhor que esse recurso de abrir as janelas à distância é o sistema de partida remota. São raríssimos os modelos vendidos no Brasil que a oferecem – consigo lembrar agora apenas dos Chevrolet Captiva, Cruze e Cruze Sport6, além do BMW i3.

Ainda à distância e com as portas travadas, basta apertar (uma ou duas vezes, dependendo do modelo) o botão de partida remota. O motor é ligado, e, mais importante, junto com ele também passa a funcionar o ar-condicionado – na última temperatura que você deixou programada. Assim, se você esperar um pouco, de preferência em uma sombra próxima, já vai encontrar a cabine na temperatura ideal. Brilhante!