30/05/2025 - 8:00
O que não falta são modelos chineses a venda aqui no Brasil. Em especial, os SUVS. Só a BYD tem seis diferentes, entre híbridos e elétricos. Três deles são Song: Pro, Plus e Premium. Mas, pra não confundir a cabeça de ninguém, qual a diferença entre eles?
+ BYD Song Plus 2026 ganha ‘cara de Seal’, mais tecnologia e cobra por isso
+ Haval H6 2025 recebe câmera e adota ‘GWM’ na traseira; veja as mudanças
Song Pro
Apesar de ser vendido com ar de novidade, o Song Pro não é nada muito além de uma geração anterior do Song Plus, comercializado com importantes diferenças estéticas e de tecnologia. Um pouco maior que Jeep Compass e Toyota Corolla Cross, ele tem um jeitão de perua, por conta do teto plano e linhas mais horizontais.
Apesar de ter nascido na China em 2019, já passou por pelo menos duas reestilizações visuais, sendo que a mais recente ainda nem aportou no Brasil. Por preços entre cerca de R$ 195 mil e R$ 205 mil, ele atua como SUV híbrido plug-in mais em conta do mercado nacional.
Sob o capô está um motor 1.5 16v de aspiração natural, bebendo só gasolina, com cerca de 100 cv de potência e 12,5 mkgf de torque. Ainda que ajude a mover o carro, sua função principal é servir como gerador das baterias de 12,9 kWh ou 18,3 kWh, dependendo da versão. O motor elétrico dianteiro, com mais de 220 cv e 30 mkgf, é quem move o SUV na maior parte do tempo.
As dimensões são típicas de um SUV médio, ainda que ele seja 4 cm mais longo que o Song Plus: 4,74 m de comprimento, 1,86 m de largura, 1,71 m de altura e 2,71 m de entre-eixos. No porta-malas vão 520 litros. Construtivamente, não difere do irmão maior, Plus, oferecendo suspensões independentes nas quatro rodas, eixo traseiro com fixação multibraço e quatro freios a disco.
Por ser mais leve que o Song Plus, o Pro consegue melhores tempos de aceleração (7,9 segundos no 0 a 100 km/h, segundo a BYD), além de ter um tanque de gasolina um pouquinho menor. Com isso, a fabricante declara 1.100 km de autonomia combinada.
Song Plus
O Song Plus é mais moderno, com não muito mais que cinco anos de projeto mundial. Nasceu, justamente, para ser uma evolução do Song Pro, adotando uma nova identidade visual da BYD, além de mais tecnologias. A ideia principal, ao menos falando do design, é passar a impressão de um SUV maior e mais parrudo, apesar das dimensões parecidas com as do Pro (1,89 m de largura, 2,76 m de entre-eixos).
Falando em preços, o Song Plus é vendido em versão única, hoje por R$ 249.990. O motor 1.5 16v a gasolina rende um pouquinho mais de potência (105 cv), enquanto o motor elétrico entrega torque superior ao do Pro (33 mkgf). No apanhado, a marca fala em 235 cv e 40,8 mkgf, número não tão distantes dos do Song Pro.
As baterias de tração, com 18,3 kWh de capacidade, são as mesmas nos dois SUVs, considerando o Song Pro topo de linha: 18,3 kWh de capacidade, com alcance declarado de 68 km no Pro e 63 km no Plus, de acordo com o Inmetro.
Como grande diferencial frente ao Pro, oferece pacote ADAS (assistentes inteligentes de condução), além de sistema de som assinado pela Infinity, head-up display, e um nível superior de acabamento interno, principalmente. Na linha 2026, passou a ter a mesma cara dos Song Plus Premium, com dianteira, traseira e rodas modificados.
Song Plus Premium
Mais caro do trio, o Song Plus Premium veio ao Brasil inicialmente como edição limitada, no final de 2024. Na ocasião, tinha outro design dianteiro e traseiro, mudanças discretas na cabine, e alguns equipamentos exclusivos, que passaram a equipar os Song Plus “convencionais” na linha 2026.
Agora, a partir de maio, o Song Plus Premium passou a ser versão normal de linha, junto do Song Plus GS e Song Pro. Custa R$ 50 mil a mais (R$ 299.990), e é o único do trio com tração integral permanente, focada na dirigibilidade e desempenho. O motor 1.5 naturalmente aspirado ganha superalimentação com turbo (129 cv), e trabalha junto de dois motores elétricos, um em cada eixo.
Segundo a fabricante chinesa, a potência combinada é de 324 cv. Recentemente, trocou as baterias de tração de 18,3 kWh de capacidade por outras maiores, de 26,6 kWh. Com isso, o alcance elétrico subiu de 52 para 86 km, pelas medições do Inmetro. A potência de recarga também cresceu para até 18 kW (eram 6,6).
Oficialmente, essa versão é bem mais rápida: leva 5,2 segundos na prova de aceleração de 0 a 100 km/h, ou 2,7s a menos que o Song Plus GS “normal”. A velocidade máxima também é 10 km/h maior, atingindo os 180.
