Antes um equipamento exclusivo dos carros importados, o sistema start-stop — que desliga o motor do veículo em congestionamentos e paradas em semáforos — já está presente em alguns modelos nacionais, inclusive no segmento dos compactos. E apesar de contribuir para a redução de até 20% no consumo de combustível, ele exige mais atenção do motorista ao sistema de ignição do automóvel.

Em condição normal de uso, um veículo dá, em média, de 5 a 10 partidas por dia. Com o sistema ativado, dependendo das condições de trânsito, esse número pode aumentar significativamente. “Se não estiver operando corretamente, o motor poderá apresentar dificuldades para entrar em funcionamento. A partida é um momento crítico para o sistema de ignição, por isso, é necessário verificar as condições das velas, cabos e bobinas para evitar eventuais problemas no futuro”, alerta o consultor de Assistência Técnica da NGK, Hiromori Mori.

Em veículos que não possuem a tecnologia de velas especiais, o uso das velas G-Power, de platina, e Iridium IX, de irídio – produtos da NGK para o mercado de reposição – também são recomendáveis, já que possuem uma excelente ignibilidade e facilitam a partida do veículo. Itens de desgaste natural, as velas de ignição nem sempre tem seu funcionamento irregular percebido pelo motorista. Daí a importância da revisão periódica. “Os motores atuais estão cada vez mais tecnológicos e preparados para trabalhar em condições adversas, especialmente quando há início de falha. Quando o dono do carro percebe que há algo errado, é sinal de que isso já ocorre há algum tempo”, afirma o especialista da NGK.

Além de evitar problemas, a manutenção preventiva faz bem para o bolso. O custo do reparo de modo geral é muito mais alto do que se fossem adotados cuidados preventivos. A NGK recomenda a inspeção das velas a cada 10 mil quilômetros ou conforme recomendação da montadora.