A Peugeot não entrou no mercado nacional para brincar. Modernos e bonitos, os carros da marca aos poucos vão abrindo espaço no mercado nacional, com exceção feita ao catastrófico desenho do 307 Sedan. Essa versão hatch Feline 2.0 que avaliamos está entre os modelos mais atraentes da marca. E a família 307 é considerada um dos maiores sucessos da Peugeot: já foram fabricados mais de 3 milhões de unidades desde seu lançamento em 2001.

Hoje o Grupo PSA, dono de Peugeot e Citroën, ainda fabrica mais de 2.000 unidades/dia da família 307 em quatro fábricas. Mas lembre-se: seu substituto, o 308, será lançado no salão de Frankfurt, na Alemanha (reportagem do modelo nesta edição). É uma questão de tempo para chegar aqui… O 307 avaliado é feito na Argentina e custa cerca de R$ 62.000 na versão Feline 2.0 e tem no desempenho seu principal atributo com relação à versão 1.6 Flex. O motor quatro cilindros 16V gera 143 cv com bom torque máximo de 20 kgfm e comando variável VVT na admissão.

Na prática, esse monte de “tecniquês” significa que o motor é elástico (funciona bem em uma ampla gama de rotações), tem boas respostas ao comando do acelerador e é capaz de viajar rápido com consumo contido. Uma boa descrição para um motor moderno. Bonito, econômico, confortável, estável, prazeroso são alguns dos atributos que servem ao 307. Barato? Não é. Nesse caso, o melhor custo/benefício está com a versão 1.6 16V Flex. E sua performance é mais do que suficiente para um hatch familiar.