17/12/2018 - 8:00
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Ao contrário das expectativas mais pessimistas, a aquisição da Volvo Cars pela chinesa Geely fez um bem danado à marca sueca. Como os próprios executivos do fabricante escandinavo falam, a empresa deixou de ser uma simples divisão de algum grupo para focar na excelência de seus carros. O XC90 é um ótimo exemplo disso. O modelo arrebatou a categoria SUV de Luxo com tecnologia embarcada, sistemas semiautônomos, versões híbridas e requinte a bordo de dar inveja a muita marca de luxo. Por isso, venceu Jaguar F-Pace e Porsche Cayenne.
As versões híbridas plug-in combinam o 2.0 turbo a gasolina de 324 cv ao motor elétrico de 87 cv – o propulsor a combustão, sozinho, serve às versões T6. Com a caixa de oito marchas, tem consumo urbano invejável para um SUV deste porte – superior aos 16 km/l. Aliado a isso, o conjunto bem acertado. Nas curvas, nem parece que se está em um SUV de 5 m de comprimento e 1,77 m de altura, tamanho o equilíbrio. A calibragem da suspensão contribui para o conforto, já evidenciado pelo espaço generoso e acabamento sofisticado, com detalhes de madeira, alumínio e até cristal (na alavanca do câmbio).
Mimos não faltam. Na versão T8, há refrigerador com taças de cristal. O sistema de som Bowers & Wilkins reproduz, segundo a Volvo, acústica da sala de concerto da Filarmônica de Gotemburgo. Fora os múltiplos assistentes à direção, como o Pilot Assist, de condução semiautônoma, que assume totalmente as rédeas até os 130 km/h. Como dizem, foco é tudo.