23/08/2017 - 17:02
A Volkswagen apresentou nesta quarta-feira (23) a versão de produção do T-Roc, novo SUV/crossover da marca que chega para ficar posicionado na linha abaixo do Tiguan e tem chances de ser vendido — e até fabricado — no Brasil.
Construído sobre a base modular MQB, a mesma empregada no Tiguan de segunda geração, o T-Roc definitivo segue basicamente as linhas do conceito revelado no Salão de Genebra (Suíça) de 2014. O crossover tem 4,23 metros de comprimento, 1,82 m de largura e 1,57 m de altura. Para efeito de comparação, o Jeep Renegade tem os mesmos 4,23 m de comprimento, porém é mais alto (1,67 m) e estreito (1,80 m). O porta-malas do T-Roc tem capacidade de 445 litros.
A gama de motores do modelo inclui três motores a gasolina (1.0 TSI de 115 cv, 1.5 TSI Evo de 150 cv e 2.0 TSI de 200 cv) e três a diesel (1.6 TDI de 115 cv, 2.0 TDI de 150 cv e 200 cv). A transmissão é manual de seis marchas com tração nas rodas dianteiras. Mas o T-Roc com o motor 2.0 TSI e o 2.0 TDI de 200 cv são oferecidos apenas com o câmbio automatizado DSG de sete marchas e dupla embreagem e a tração integral.
Desde a configuração de entrada, o T-Roc virá equipado com os sistemas de frenagem automática de emergência e o assistente de manutenção em faixa. Ar-condicionado, sistema multimídia e lanternas de LED também fazem parte do pacote padrão do modelo. O cliente terá a sua disposição ainda dois pacotes de personalização para o acabamento interno e uma lista de opcionais com direito a tampa do porta-malas com abertura motorizada.
As vendas do modelo começam em novembro na Europa e a produção do carro na China também já está confirmada.
Para o Brasil, ainda há dúvidas. Já confirmado oficialmente, como noticiado com exclusividade por MOTOR SHOW ainda em fevereiro do ano passado, teremos um utilitário baseado da família do novo Polo e baseado no conceito T-Cross. E o T-Roc? MOTOR SHOW aposta em sua vinda desde 2014, quando deu em sua reportagem de capa uma projeção do carro e falou pela primeira vez sobre a possibilidade de virar nacional. Em um evento no mês passado, em entrevista ao nosso editor Flavio Silveira, o CEO da Volkswagen do Brasil, David Powels, já deu a dica: “Além do T-Cross e do Tiguan, teremos vários outros SUVs nos próximos três a cinco anos.”
Como a nova geração do Tiguan virá do México só na versão de sete lugares (Allspace), haverá muito espaço entre o T-Cross e ela, onde se encaixa o “velho” Tiguan (que segue à venda, importado do Mexico, por algum tempo) e também se encaixaria perfeitamente o T-Roc, seja importado ou nacionalizado — o que faria mais sentido. Ou seja, é grande a chance desse novo SUV, de um jeito ou de outro, ser vendido por aqui, junto com o T-Cross, como revelamos em fevereiro — (leia aqui mais detalhes).