Entre clássicos renovados e novidades, os utilitários esportivos são preferidos em todo o mundo. A briga mais acirrada neste ano é pelo cliente premium, que busca um novo design e mais tecnologia, preocupado também com o impacto ambiental do carro. 2018, 2019, 2020… alemães, britânicos e japoneses investem pesado no segmento. Mas claro que fora do mercado premium também haverá muitas novidades, com boas novidades no segmento de compactos

BMW X5

No meio do ano a quarta geração do X5 aposenta a atual, de 2013. Na frente, a grade com o “duplo rim” ficará ainda mais pronunciada, o capô será redesenhado e as tomadas de ar crescerão. Mudam também a traseira, a tampa do porta-malas e as saídas de escape. Mas a maior mudança será a nova plataforma CLAR, das Séries 5 e 7 (e do futuro X7). Além de possibilitar o uso das mais recentes tecnologias de assistência e infotainment, ela conteve o peso do SUV, que ficará mais ágil. Motores a diesel e a gasolina de 4, 6 e 8 cilindros biturbo partem de 231 cv e chegam a 600 na versão M. Claro que faltará um híbrido plug-in. Vendas em setembro na Europa e no começo de 2019 no Brasil.

(Ilustração: Marcelo Poblete (Quattroruote))

1 – CHEIO DE PERSONALIDADE
O novo X5 será fácil de identificar, graças à dianteira com a grade “duplo rim” de desenho inédito. As nervuras exageradas de hoje serão trocadas por linhas mais suaves. A traseira será mais imponente, com a tampa do porta-malas e as lanternas totalmente redesenhadas.

2- HERANÇA MARCANTE
A plataforma compartilhada com modelos topo de linha da marca permitirá que o X5 adote os mais recentes sistemas de assistência ao motorista. A nova geração de infotainment também será adotada, com touchscreen (finalmente), comandos “remotos” e telas de 10,5” e 12” personalizáveis como a área de trabalho de um PC.

 

AUDI Q8

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Um SUV superesportivo com mais de 5 metros de comprimento. O Audi Q8 dividirá o topo da gama com o mais “normal” Q7, com quem divide plataforma. Terá design inédito, pois o “tema” é novo. A grade será mais “bombada” e terá forma octogonal, a linha de cintura será alta e os vidros, baixos. Não há hoje rival direto para ele. A traseira é larga, e parece mais ainda por causa do desenho das lanternas. Nem precisamos dizer que a cabine será exclusiva, desenhada para quatro pessoas. Terá motores do Q7 e uma versão híbrida exclusiva, mais potente, além da SQ8 (a diesel). Será lançado no Salão de Paris, em outubro). No Brasil em 2019.

 

BMW X7

(Ilustração: Marcelo Poblete (Quattroruote))

O conceito visto em Frankfurt dará origem ao SUV mais luxuoso da marca, único do ponto de vista estilístico e técnico. Terá linhas imponentes e verticais, cabine para sete – todos com poltronas individuais com ajuste elétrico – e motorização híbrida com motor a gasolina turbinado. Apresentação no fim do ano, vendas no Brasil até o fim de 2019.

 

ROLLS CULLINAN

(Ilustração: Marcelo Poblete (Quattroruote))

O nome, Cullinan, vem do maior diamante do mundo. Será o primeiríssimo SUV da Rolls-Royce: mais que se render à moda, a marca quis dar uma resposta ao Bentley Bentayga. Construído sobre a plataforma de alumínio espacial do novo Phantom 8, o SUV terá suspensão a ar, tração 4×4 e, talvez, quatro rodas esterçantes. O motor será o novo V75 twin-turbo, de 6,75 litros e 571 cv. Vendas até o fim do ano. Não deve chegar ao Brasil oficialmente.

 

SEAT “D SUV”

(Ilustração: Marcelo Poblete (Quattroruote))

Com 4,70 m de comprimento e sete lugares, o novo SUV da Seat (marca do Grupo Volkswagen na Espanha) será o “primo pobre” do Touareg, que ficará mais sofisticado, abrindo uma “janela” para o novo modelo. O nome ainda não foi definido: internautas escolherão entre Alborán, Aranda, Avila e Terraco. A plataforma MQB A2 é a mesma do Volkswagen Tiguan e do Skoda Kodiaq. O motor será o novo 1.5 TSI de 150 cv, a tração será dianteira ou integral com transmissão DSG de sete marchas ou manual de seis (só na Europa).

 

VW TOUAREG

(Ilustração: Marcelo Poblete (Quattroruote))

Será que decola? A terceira geração do Touareg, que será lançada no Salão de Xangai, atacará o andar de cima (Audi, Mercedes-Benz, Volvo). Para isso, terá a plataforma MLB Evo, compartilhada com Audi Q7, Bentley Bentayga e Porsche Cayenne, e design mais esportivo. Os motores também devem ser Audi, com unidades a diesel, a gasolina e plug-in híbridas. Vendas já em junho na Europa e no início de 2019 no Brasil.

 

COMPACTOS

LEXUS UX

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Disruptivo e original, talvez até mais do que o “primo” Toyota C-HR. Em comum com ele tem a plataforma TNGA, da próxima geração do Corolla. O Lexus UX, porém, deve ser um pouco mais longo. O powertrain híbrido – com o motor 2.5 de 197 cv – deve derivar daquele do irmão NX. Vendas no início de 2019, também no Brasil. (Leia aqui mais detalhes sobre o o modelo)

 

DS 3 CROSSBACK

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Segundo modelo específico da marca francesa de luxo, após o DS 7, o “3” Crossback continuará o trabalho de renovação da gama. Será um SUV, mas de tamanho compacto, cerca de 4,2 m de comprimento (porte de Renegade/HR-V). Ele estreará a plataforma modular CMP, nova e versátil, que será usada até por veículos elétricos do grupo PSA-Dongfeng. O Crossback deve substituir o esportivo DS 3, considerando a preferência do consumidor, e lidar com rivais como o Audi Q2. No design, retomará características estilísticas do DS 7: frente com grupos ópticos afilados e grade grande com desenho tipo “favo de mel”. A cintura ascendente e o teto com formato esportivo serão outros destaques. Será exibido no Salão de Genebra, em março, mas as vendas começarão só daqui a um ano. O modelo deve ser a grande aposta da marca DS na sua volta ao Brasil.

 

AUDI Q3

(Ilustração: Marcelo Poblete (Quattroruote))

Modelo de sucesso feito no Paraná, o compacto enfim chega à segunda geração – a atual é ainda de 2011. Crescerá bem para ficar posicionado entre o novo Q2 e o Q5, enquanto o esportivo Q4 não chega. O entre-eixos passará dos atuais 2,60 m para pelo menos 2,64 m, e todas as outras medidas crescerão. Para isso coopera a adoção da plataforma MQB no lugar da PQ35, garantindo mais espaço e um porta-malas maior, além de uma dirigibilidade melhor. O motor 1.4 TSI deve dar lugar ao 1.5 TSI, o 2.0 TSI deve ser mantido e, na Europa, estreia o 1.6 TDI (a diesel). A versão esportiva RS também está confirmada. Produção nacional em meados de 2019.

 

SUZUKI JIMNY

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Até que enfim: a cada 20 anos, o Suzuki Jimny muda. Mas não imagine uma
revolução: a quarta geração do simpático 4×4 raiz, duro e puro, manterá o porte “micro” (pouco mais de 3,7 m). Atualizará mecânica sem renunciar à sua clássica construção sobre chassi. As linhas serão atualizadas sem perderem as formas quadradas e o toque retrô. Terá nova central multimídia e trocará o motor 4 cilindros 1.3 aspirado pelo 1.0 turbo do Suzuki Baleno. Deve ser destaque nos Salões de Paris e de São Paulo, em outubro e novembro.

 

JEEP RENEGADE

(Ilustração: Marcelo Poblete (Quattroruote))

A linha 2019 do jipinho deve ser exibida nos Salões de Paris e de São Paulo e vendida logo na sequência. Lançado ainda em 2015, o Renegade sofrerá uma reestilização de meia vida para reagir a Hyundai Creta, Nissan Kicks e cia. – além de ter que enfrentar novos modelos, como o VW T-Cross. Além de melhorias na cabine e retoques no visual interno e externo – sutis, sem descaracterizar o design –, deve sofrer uma necessária evolução na central multimídia.

 

PORSCHE MACAN

(Ilustração: Marcelo Poblete (Quattroruote))

O novo Cayenne obviamente vai inspirar as mudanças do irmão menor Macan. No design, mudam os faróis e grade e para-choques, que terão formas bem mais esportivas. Na cabine estão previstos apenas retoques pontuais, enquanto nas motorizações são previstos os recentes V6 turbo a gasolina de 2.9 e 3 litros com, respectivamente, 441 e 340 cv. Na Europa em outubro.

 

NISSAN JUKE

(Ilustração: Marcelo Poblete (Quattroruote))

A marca japonesa desmente categoricamente, que a segunda geracão de seu modelo de maior sucesso na Europa, o Juke, chegue este ano. Mas nossas fontes garantem que o irmão maior do Kicks está pronto – e dão algumas dicas de design que ajudou a fazer ilustração ao lado. A importação para o Brasil é bastante improvável, já que ele seria mais caro e menos espaçoso do que o bem-sucedido Kicks. Mas, dependendo das condições de importação…