01/03/2019 - 13:05
Na MOTOR SHOW que está nas bancas revelamos uma ilustração exclusiva e informações sobre o SUV-Cupê que chamamos de Audi Q4. Agora, no lançamento dos RS4 Avant e RS5 Coupé, o presidente e CEO da Audi do Brasil, Johannes Roscheck, nos revelou que o nome não será esse – como alertamos no texto.
Será Q3 Sportback. E é um dos modelos em estudo para o próximo ciclo de investimentos da marca no Brasil – a marca espera regras do Rota 2030 e medidas econômicas do novo governo para bater o martelo. Por enquanto, o Audi Q3 nacional parou de ser produzido – há estoque até o fim do ano – e os novos Q3, o irmão menor Q2 e o tal SUV-cupê serão, a princípio, importados. Mas todos são candidatos à produção nacional.
O Audi Q3 de nova geração será a princípio trazido da Espanha, somente no começo do ano que vem, e então a marca vai decidir se investe na fabricação dele no Brasil ou na do Q2. O mais provável é que os dois comecem sendo importados e convivam – para depois, se a economia ajudar, ambos serem feitos no Brasil. Segundo o Roscheck, “há espaço para os dois SUVs no Brasil; estamos estudando”. Segundo outras fontes da marca, haveria espaço no Brasil até mesmo para um eventual Q1, modelo ainda menor.
Não podia faltar na linha, como manda a última moda, um SUV com um toque de cupê. O Audi Q3 Sportback será fabricado na Hungria, em Győr, ao lado do Q3, de quem herda a base construtivas MQB, os motores e as tecnologias. Isso facilitaria sua produção em São José dos Pinhais (PR), junto com o Q3 nacional e o Q2. Seu comprimento em torno de 4,5 m e o entre-eixos será de cerca de 2,68 m.
Já o “SUVinho” Q2 já mostramos em uma reportagem e ilustrações exclusivas antes do lançamento, ainda em 2015, quando já adiantamos em uma reportagem de capa (leia aqui) que seria forte candidato a chegar a nosso mercado e ainda o chamávamos de Q1. Depois, quando foi lançado como Audi Q2, avaliamos o SUV em Cuba (leia aqui).
A Audi tem “direito” a produzir 25.000 carros/ano no Paraná, na mesma fábrica onde é feito o T-Cross, então capacidade produtiva não seria uma limitação para a marca. E o Q2 usa a mesma variante da plataforma MQB usada no Polo/Virtus/T-Cross, que já é feita lá. Mais um facilitador. Resta a ajudinha do governo.