O McLaren P1 pode sair da garagem no centro da cidade e ser levado para um autódromo a até dez quilômetros usando só o modo elétrico (E Mode). Chegando lá, basta escolher o modo de pista (Track) ou corrida (Race) para que os controles eletrônicos do conjunto motor-câmbio, das suspensões e dos apêndices aerodinâmicos ativos explorem todo o potencial do carro. São 916 cv de potência total (737 deles o V8 biturbo). É assim que a McLaren imagina que se use o P1.

O carro é uma joia de leveza, original tanto pelas soluções construtivas quanto pelo uso de materiais compostos ainda mais leves do que os disponíveis no mercado até hoje. Particularmente sofisticado é o sistema de suspensões RCC: hidropneumático e ativo, administra de forma independente as molas e a rolagem da carroceria, ajustando constantemente a distância do solo.

Os amortecedores, claro, também são adaptáveis: as rodas são controladas de forma independente, cada uma com seu próprio atuador – com pistões que trabalham em circuitos distintos, que, respectivamente, monitoram a rolagem da carroceria e os movimentos verticais. As barras estabilizadoras e as clássicas molas helicoidais de aço foram eliminadas. A P1 tem quatro acertos das suspensões: Normal, Sport, Track ou Race. Os três primeiros são selecionados por uma alavanca; o quarto, por um botão. Entre o normal e o Corsa, a resistência à rolagem da carroceria aumenta 3,5 vezes, e as suspensões ficam até 140% mais rígidas.