A CBR 1000RR Fireblade ficou ainda mais bonita em sua versão 2010. Além de novas cores e grafismo, a superbike da Honda (inspirada na RC212V, motocicleta da equipe Honda que disputa o campeonato motoGP) teve a rabeta redesenhada, recebeu nova lanterna e uma proteção de alumínio para o silenciador do escapamento. Partes da carenagem passaram a ser feitas de fibra de carbono, que é mais leve.

Seu motor de 999,8 cm³, de quatro cilindros em linha, DOHC, 16 V, alimentado com sistema de injeção PGM-DSFI (Progammed Dual Sequential Fuel Injection System) arrefecido a água, proporciona acelerações com respostas rápidas. Seus 178 cv a 12.000rpm, com torque de 11,4 kgfm a 8.000 rpm, deixam as retomadas mais rápidas, sem a necessidade de reduções constantes de marcha na caixa de câmbio de seis velocidades.

A CBR 1000RR Fireblade voa nas pistas, mas também gasta na mesma proporção do desempenho que entrega. Em uma velocidade de 130 km/h, com garupa e mau tempo, a moto fez cerca de 15 km/l, que caíram para 11 km/l no trânsito pesado de São Paulo. Média mostrada em um display digital no painel, que conta ainda com computador de bordo. Com esse consumo e um tanque com capacidade para 17,7 litros, ela faz com que as visitas ao posto sejam frequentes.

Seu farol, com dois refletores multifocais, com lâmpadas de 55/55w, garante um ótimo campo de visão, mesmo em situação de neblina intensa. Os retrovisores dispõem de luzes de pisca em LED, mesma iluminação usada na lanterna traseira. Sua posição de pilotagem é muito cômoda para uma superesportiva. Durante a avaliação, não senti cansaço físico, mesmo depois de uma hora de viagem. Com a ajuda da suspensão dianteira com preparação para as pistas, absorve praticamente todas as irregularidades da pista, sendo a dianteira invertida (Upside Down), com seis regulagens de velocidade. Na parte traseira, a suspensão Pro-Link com sistema HMAS (Honda Multi Action System) permite regulagem na velocidade de compreensão e retorno do amortecedor e da tensão da mola.

 

As novas cores e grafismos oferecidos pela Honda são os grandes destaques da versão 2010 da Fireblade

O amortecedor conta com o sistema HESD (Honda Electronic Streering Damper), que utiliza atuador hidráulico com assistência eletrônica (módulo e sensor de velocidade), cuja finalidade principal é de minimizar as oscilações do guidão. Esse moderno conjunto, aliado aos pneus 120/70 ZR 17 (na frente) e 190/50-ZR17 (atrás), faz a moto ficar grudada no chão, contornando curvas com exatidão e proporcionando uma pilotagem mais segura e prazerosa tanto em alta como em baixa velocidade, e em qualquer condição de pista.

Com tanta potência, os freios precisam ser igualmente eficientes para parar essa máquina. Na frente, duplo disco de 320 mm, com quatro pistões, e, na traseira, um disco de 220 mm com cáliper de um pistão. Mesmo não tendo o sistema ABS, a versão avaliada teve ótimo desempenho em frenagens.

No painel, indicador de temperatura do motor e reserva do tanque com indicação de autonomia, shift-light, relógio e contato com chave codi cada. Para desfrutar dessa máquina é preciso desembolsar R$ 56 mil para a versão (Standard) avaliada e R$ 58 mil para o modelo equipado com o opcional C-ABS.

 

Ficha técnica Kasinski Comet GT650R

Motor: 999,8 cm3, quatro cilindros em linha, quatro tempos, 16V, DOHC, refrigeração a água.

Transmissão: por corrente, seis velocidades.

Suspensão:

dianteira telescópica invertida (Upside Down) com seis ajustes; traseira

Pro-Link com regulagem de amortecedor.

Dimensões: comprimento:

2,08 m; largura: 0,68 m; entre-eixos: n/d; altura:

1,13 m.

Peso: n/d.

GASOLINA

Potência: 178 cv a 12.000 rpm.

Torque: 11,4 kgfm a 8.500 rpm.

Vel. máxima: n/d.

0 a 100 km/h: n/d.

Consumo: n/d.

A rabeta redesenhada, a nova lanterna e a cobertura do silienciador do escape também são novidades