27/10/2020 - 7:30
Na falta de um motor turbo no novo 208 nacional, a Peugeot trouxe o elétrico 208 e-GT. A cabine é ainda melhor que a do modelo nacional, com itens que foram cortados aqui nele, como o freio de mão elétrico, os filetes de LED na iluminação interna e os bancos com aquecimento, e mais atalhos junto aos “toggle switches” no painel para facilitar a vida do motorista. Com pegada esportiva, o e-GT é o novo GTI.
São 136 cv de potência, o que pode parecer pouco, mas o torque é de 26,5 kgfm, e com entrega sempre instantânea – suficiente para um 0-100 km/h em apenas
8 segundos. Tivemos uma rápida experiência com ele na pista do Haras Tuiuti, interior de SP. Os ajustes de banco e volante são mais amplos, e, depois de ajustá-los, sem querer desliguei o carro (estava ligado, mas não faz barulho…).
Depois de uma volta rápida na pista com o 208 a combustão, o e-GT mostrou seu brilho. Há três modos de condução – o Eco aumenta freio motor/recuperação de energia e permitiu dar uma volta sem pisar no freio (e a autonomia chega a 340 km). Mas o que mais interessa, claro, é o Sport.
Apesar de mais pesado, o Peugeot 208 e-GT anda muito mais, pela potência e torque extras, e também é muito mais na mão. Isso porque as baterias ficam debaixo do assoalho, bem no centro do carro. Como resultado, você pode acelerar sem dó e entrar nas curvas como um louco, que o carro – desculpem o clichê – parece estar preso a trilhos na pista. Centro de gravidade é tudo!
Dentro da cabine, o e-GT traz mais itens de conforto,
como o freio de estacionamento elétrico