Lançada em 2003, a Chevrolet Montana conquistou os brasileiros pelo design exterior bem resolvido derivado do Corsa (desenho sob o código 4300), assim como pela caçamba apta a levar 730 kg ou 1.143 litros.

Chevrolet Montana
A Chevrolet Montana Sport trazia motor 1.8 de até 114 cv a 5.600 rpm e torque de 17,7 kgfm a 2.800 rpm (etanol). A versão também foi oferecida com o propulsor 1.4 de 105 cv a 6.000 rpm e 13,4 kgfm a 2.800 rpm, quando abastecida com o combustível vegetal (Foto: Divulgação)

A partir de 2010, a picape mudou exibindo o visual do Agile, mas feita sobre a antiga plataforma do veterano Corsa Classic teve o subchassi dianteiro eliminado, o que afetou a condução, a estabilidade em curvas e os níveis de ruídos dentro do habitáculo.

Chevrolet Montana
A Chevrolet Montana de 2010 tinha 4,51 m de comprimento, 1,70 m de largura e 1,58 m de altura e a caçamba acomodava 758 quilos ou 1.100 litros na configuração LS. Na ocasião do lançamento ofertava a cor verde Jásper (Foto: Divulgação)

Após 11 anos de produção em São Caetano do Sul (SP) e praticamente inalterada ao longo do tempo, a “picapinha” deu adeus no ano passado abrindo espaço para a novíssima geração da Chevrolet Montana, a qual virá em 2023 trazendo na alça/massa de mira a Fiat Toro e a Renault Oroch.

Para saber mais sobre o novo utilitário tivemos um breve contato estático com uma unidade camuflada no Campo de Provas da Cruz Alta (CPCA).

Nascida para ter comportamento de carro de passeio, segundo a marca, o desenvolvimento virtual possibilitou tanto uma redução de tempo na gestação do produto quanto uma otimização/redução dos custos.

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Nenhum dado técnico foi informado tampouco tivemos a possibilidade de fotografar. Entretanto, o porte da terceira geração da Chevrolet Montana se assemelha ao do Renault Oroch (4,719 m de comprimento, 1,821 m de largura, 1,695 m de altura e 2,829 m de entre-eixos), enquanto o compartimento de cargas deverá oferecer uma capacidade pari passu ao utilitário da Renault.

A plataforma da nova picape intermediária da Chevrolet se baseia na do SUV Tracker e do Onix, sendo que a cabine dupla acomodará os passageiros traseiros com 20 mm extras de espaço para os joelhos frente os rivais ao passo que estão presentes seis airbags (frontais, laterais e de cortina).

Foto: Divulgação

Não tivemos acesso ao habitáculo, mas o sistema de conectividade poderá receber atualizações remotas de software graças à arquitetura eletrônica da picape e dos aplicativos nativos da nova central multimídia.

Equipada com faróis duplos e divididos, a exemplo da Fiat Toro, o capô e o para-choque frontal foram desenvolvidos para absorverem impactos nos casos de atropelamento ao passo que a rigidez e o ângulo da cobertura da caçamba favorecem a aerodinâmica.

Com qual motor chegarei? 

Sob o capô, o propulsor será turbinado podendo vir atrelado a câmbios manual ou automático para entregar o melhor compromisso entre desempenho e economia de combustível.

Cerca de 15.000.000 km foram rodados virtualmente e, ao que tudo indica, trará o três cilindros 1.2 turbo de 133 cv de potência e 21,4 kgfm de torque (etanol) do Tracker Premier. Inclusive os freios adotam discos ventilados no eixo frontal e tambores atrás – uma receita já vista no SUV e de acordo com os números de desempenho. 

Contudo, uma especulação que ventila é da nova Chevrolet Montana usar uma versão mais refinada do 1.2 com injeção direta (do Trailblazer americano) capaz de produzir 139 cv e 22,4 kgfm. Aliás, o formato do silencioso traseiro remete ao do SUV vendido nos Estados Unidos.

Chevrolet Montana 2023
Foto: Divulgação

Também existe a expectativa do 1.3 turbo do Chevrolet Onix Plus à venda na China, com 165 cv e 24,4 kgfm. Falando agora das suspensões elas possuem arquitetura MacPherson na dianteira e eixo de torção na traseira, enquanto a tração é dianteira. Pelo que pudemos apurar os pneus podem ser dos fornecedores Michelin ou Continental.   

Nova Chevrolet Montana
Foto: Divulgação

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